Ontem, dia 26/10/2020, por volta das 12h40, passando de carro pela Rua do Desembargador, em Vale da Pinta, Cartaxo, por onde passo todos os dias, deparo-me com um cão de raça, de grande porte, deitado em frente à casa de uma senhora que faz negócio com este tipo de animais (o que aqui não está em causa). Isto não mereceria qualquer reparo, não fora o caso de esta situação ser recorrente.
Actualmente, tenho dois cães, mas houve um tempo em que não tinha nenhum. Nessa altura, já lá vão quatro anos, quando eu fazia uma caminhada pela mesma rua, ao passar junto à casa daquela senhora, ela, vendo um cão de pequeno porte que me seguia, interpelou-me dizendo que o “meu” cão tinha que ter uma trela. Na altura expliquei-lhe que o cão não me pertencia. E agora, ironia do destino, deparei-me com o que descrevi. Ironia do destino, não é?
Francisco Gutierres, Rua das Lameiradas, Vale da Pinta