A Câmara de Santarém aprovou uma proposta para dissolver a Associação Santarém Capital da Gastronomia, criada em Abril de 2010 e que teve como fundadores Francisco Moita Flores e Joaquim Rosa do Céu, na qualidade de presidentes do município e do Turismo de Lisboa e Vale do Tejo, respectivamente. Uma decisão tomada sete anos depois de o executivo municipal ter deliberado no mesmo sentido, tal como a região de turismo. A extinção devia ter-se consumado em assembleia geral da associação que nunca aconteceu.
A Associação Santarém Capital da Gastronomia (ASCG) cessou actividade quando a Câmara de Santarém e o Turismo de Lisboa e Vale do Tejo deixaram de organizar em conjunto o Festival Nacional de Gastronomia, que passou entretanto para a responsabilidade da câmara e da empresa municipal Viver Santarém.
O espaço na Casa do Campino, onde supostamente a ASCG deveria ter sede, tem estado devoluto ao longo dos anos. E a Divisão Jurídica do município, que tem trabalhado no caso, também não conseguiu obter informações que lhe permitissem apurar a identidade de outros associados que integrassem a associação, apesar dos contactos desenvolvidos nesse sentido.
O executivo da Câmara de Santarém decidiu agora solicitar junto do tribunal a extinção da associação por decisão judicial, alegando que o seu fim está esgotado. A Associação Santarém Capital da Gastronomia foi criada em 2010, tendo sucedido à Associação Festival Nacional de Gastronomia, que também já tinha como principais intervenientes a Câmara de Santarém e a região de turismo. A ASCG era aberta a outras entidades, mas apenas a Câmara de Santarém e a Turismo de Lisboa e Vale do Tejo podiam indicar elementos para os corpos sociais.