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Lotes da Zona Industrial  do Casal Branco vão a hasta pública

A Câmara do Cartaxo pretende vender em hasta pública os lotes da Zona Industrial do Casal Branco, em Pontével. A decisão foi aprovada por unanimidade em sessão camarária. A intenção do município é instalar empresas e impulsionar a economia do concelho. O presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), disse que já existem empresas interessadas em adquirir lotes. O autarca informou o executivo municipal que espera que no primeiro trimestre de 2021 alguns lotes sejam vendidos.
A venda dos lotes de terrenos da Zona Industrial do Cartaxo já é falada há mais de uma década. Em 2007, durante o mandato de Paulo Caldas na presidência da Câmara do Cartaxo, foi assinado um protocolo com a Avipronto no qual o município cedeu 20 lotes desta zona industrial pelo preço simbólico de um euro para a empresa criar ali uma unidade de transformação, embalagem e logística de carne de aves. Previa-se um investimento de 30 milhões de euros e a criação de 250 postos de trabalho directos a curto prazo e de 600 a médio e longo prazo, directos e indirectos.
A sessão de assinatura do protocolo contou com a presença do então secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão. Na cerimónia, o responsável máximo da Avipronto afirmou querer que a unidade estivesse a laborar dentro de um ano. Armando Batista de Almeida disse mesmo pretender construir no Cartaxo “a mais moderna fábrica do grupo Avipronto em Portugal”. O que nunca veio a acontecer.
Em 2017 o município, já presidido por Pedro Ribeiro, avançou com a reversão destes terrenos para a posse da autarquia. “Apesar da insistência e dos inúmeros contactos com a empresa, a Avipronto não mostrou qualquer iniciativa real para iniciar os trabalhos de infraestruturas a que está obrigada pelo protocolo assinado em 2007 com a autarquia”, esclareceu há cerca de três anos Pedro Ribeiro.

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