Foi em 1954, na Benedita, que a José dos Santos (Eugénio) & Irmãos começou o percurso na área da transformação de pedras naturais e rochas ornamentais. Em 1986 passou a Eugénius. Seguiu-se a Sogeniu’s e, em 1999, iniciou a produção na zona industrial de Rio Maior. É em 2010 que, para obter maior visibilidade internacional, altera a denominação para Natstone.
Crescendo no seio de um percurso de progresso e expansão, Isidro dos Santos, o CEO desta empresa de origem familiar, destaca a mais valia da criatividade e da entrega em todos os projectos em que estão envolvidos – um estandarte da empresa que, 66 anos depois, conta com cerca de 50 colaboradores e cujos principais mercados são Inglaterra, França, Rússia, Irlanda, Bélgica e Luxemburgo, entre outros, com uma percentagem de exportação que ultrapassa os 90%.
Hoje a empresa tem como maior desafio acabar de preparar a fábrica para fazer um pouco de tudo. Ter maquinaria, pessoas eficientes e eficazes no cumprimento de fazer sempre diferente, bem e dentro dos prazos e, essencialmente, conseguir que quem lá trabalhe se sinta satisfeito.
Ao longo dos anos, a Natstone teve imensos e diversificados clientes, alguns dos quais excêntricos, como é o caso recente do francês Phillipe Starck. Para Isidro Santos não há pedidos bizarros mas apenas diferentes do que é usual.
“O nosso foco é fornecer todos os clientes, particulares ou empresas, independentemente de serem grandes ou pequenas encomendas, com a mesma atenção, rigor e profissionalismo. São 66 anos a trabalhar valores como a qualidade, a criatividade, a performance e o chamado amor à camisola”, sublinha.
O CEO da Natstone realça também o trabalho desenvolvido no aproveitamento de desperdícios. “Estamos a trabalhar, em conjunto com universidades, soluções que nos ajudem no futuro. Sentimos que fazemos a nossa parte bem, mas queremos fazer ainda melhor”. Isidro Santos, de 50 anos, faz questão de assinalar o aniversário da empresa que administra com um agradecimento a todos os que trabalharam e trabalham consigo.