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PS e PSD de Azambuja prosseguem troca de acusações 

Ainda faltam 10 meses para as eleições autárquicas, mas em Azambuja a pré-campanha eleitoral já começou a aquecer. Os social-democratas não têm sido meigos no trato, acusando em reuniões de câmara, e em diversos comunicados que difundem nas redes sociais, o executivo socialista que lidera a Câmara de Azambuja de “promessas que não se cumprem” e de “discursos que são puro ilusionismo”.
Na resposta que fizeram chegar por escrito às redacções, a concelhia do PS de Azambuja acusa o PSD de fazer “números de teatro” e de ter um líder que vive há muito tempo afastado da realidade do concelho.
“O tempo passa e as promessas não saem dos papéis, nem a nossa câmara faz o que está ao seu alcance”, acusa o PSD liderado por Rui Corça, presidente da concelhia e vereador da oposição, num dos muitos comunicados que têm divulgado ao longo dos últimos meses. Falam da falta de médicos de família, das estradas que continuam por requalificar e criticam a fraca ou nenhuma redução de impostos num ano em que a pandemia deixou um buraco negro na economia do país.
Contrapondo, o PS de Azambuja, liderado por Silvino Lúcio, que além de actual vice-presidente será o cabeça de lista socialista às autárquicas de 2021, acusa o PSD de falta de responsabilidade política ao lançar-se em acusações “populistas”, com o aproximar das eleições.
Recorde-se que tal como O MIRANTE noticiou, a Câmara de Azambuja, presidida por Luís de Sousa (PS) aprovou a redução do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) a cobrar em 2021 de 0,36 para 0,35 % e a manutenção do IMI Familiar com deduções de 20 euros para famílias com um dependente, 40 euros com dois e 70 euros com três ou mais dependente. A taxa de IRS fica nos 5% e a derrama vai continuar a ser de 1,5% para empresas com volume de negócios superior a 150 mil euros e isenta para empresas cujo lucro não ultrapasse esse valor. O PSD defendia uma redução mais significativa, nomeadamente a redução do IRS para metade.
A redução do tarifário das Águas de Azambuja foi a única proposta deixada por Rui Corça que teve o apoio do PS, que concordou em negociar com a administração da empresa.
Respondendo a outra provocação do PSD, os socialistas que governam Azambuja há 35 anos vincam que “a democracia não foi suspensa” e que as consecutivas vitórias são o resultado do “povo que tem sabido escolher quando é chamado a votar”.

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