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Museu Ibérico de Abrantes com inauguração prevista após quatro anos de obras

Presidente da Câmara de Abrantes admite que possa haver novo adiamento por causa da pandemia.

A inauguração do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes (MIAA) deverá acontecer a 14 de Junho, dia da cidade de Abrantes. Pelo menos é essa a expectativa do presidente do município, Manuel Valamatos (PS), que em sessão camarária disse que, embora haja um “impasse” devido à pandemia, já está a decorrer a fase de implementação da exposição.
“Gostaríamos muito de fazer a inauguração do MIAA nas Festas de Abrantes. Foram dirigidos alguns convites, de forma mais ou menos formal, com a esperança de termos condições para nessa altura inaugurar o MIAA”, afirmou o autarca.
Manuel Valamatos respondia ao vereador do Bloco de Esquerda, Armindo Silveira, que quis saber até que ponto a pandemia poderá afectar a inauguração do espaço, quem será o director e equipa a gerir o museu e se foi feito algum estudo de viabilidade económica. “Convém ter uma equipa que consiga cativar públicos, com influência no mundo do turismo e da arte e possa ser ela própria uma mais valia”, sublinhou o eleito do Bloco de Esquerda.
Sobre este tema, o presidente do município referiu apenas que em tempo oportuno se falarão em nomes, destacando que “as equipas têm feito um trabalho extraordinário de programação e planificação”.
Relativamente ao estudo de viabilidade económica, o socialista considera que o MIAA “encerra em si próprio esse pensamento”, explicando que foi feita uma auditoria da União Europeia (UE) que reconhece o museu como um “capitalizador de dinâmicas muito importante” para a cidade. Caso contrário, destacou, a própria UE não teria investido no MIAA.
A requalificação do Convento de São Domingos para instalação do MIAA teve início em Janeiro de 2017. O contrato de empreitada da primeira fase da obra tem um valor de 3,1 milhões de euros, tendo sido assinado a 25 de Agosto de 2016. A primeira fase da obra devia ter ficado concluída a 18 de Dezembro de 2020, depois de quatro prorrogações ao prazo de execução, que também se deveram ao aparecimento de achados arqueológicos.
O MIAA vai ter áreas de exposições permanentes e temporárias e vai acolher parte da colecção de arqueologia e arte municipal. No museu vai ficar também o espólio de pintura contemporânea da pintora Maria Lucília Moita e a colecção arqueológica Estrada, propriedade da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos.

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