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Governo não investe na região ribatejana
Administrador da Roques Vale do Tejo, Frederico Roque, defende que o mérito de quem faz e contribui para a economia deve ser reconhecido

Governo não investe na região ribatejana

Frederico Roque, administrador da Roques Vale do Tejo

Frederico Roque, administrador da Roques Vale do Tejo, está determinado em encarar o futuro e recuperar as perdas que se fazem sentir devido à incerteza e contracção económica, mas considera que o Governo não tem ajudado como devia.

A instabilidade económica e social que se está a viver é a maior preocupação do administrador da Roques Vale do Tejo, em Santarém. Frederico Roque diz que se vivem tempos de grandes incertezas que desestabilizam os objectivos e a vontade de manter a sustentabilidade e crescer, derivado a uma contracção nas compras e investimentos, quer pelas famílias quer pelas empresas.
Frederico Roque vê também com desânimo o facto de o Governo não olhar para as regiões em particular, criticando o facto de não investir no Ribatejo, região que considera ter um grande potencial.
O empresário considera que o mérito de quem faz e contribui para a economia deve ser reconhecido e por isso elogia a iniciativa de O MIRANTE de premiar as empresas e empresários que se destacam e desta forma também dar a conhecer tudo de importante que acontece na região.
“Felizmente temos pessoas, instituições e empresas que muito têm feito pela região, que fazem a diferença e o mérito deve ser reconhecido”, conclui.
Apesar das dificuldades que se estão a sentir na generalidade do mundo empresarial, Frederico Roque empenha-se em encontrar soluções e diz que está a encarar com determinação o futuro da sua empresa, distribuidora das marcas Renault, Dacia e Isuzu, sendo também reparadora autorizada Nissan.
“Somos uma empresa sólida e com uma grande experiência no mercado automóvel na região. Estamos todos muito ansiosos e empenhados em voltar ao nosso dia-a-dia normal e nessa altura tentar recuperar a actividade e vendas que não existiu durante o confinamento”, salienta.
Sobre o papel do Governo quanto à actividade económica e os seus constrangimentos, derivados da crise provocada ela pandemia, o administrador não tem uma visão positiva. “No meu entender o Governo balizou o comércio todo pela mesma “bitola” e deste modo os apoios relativamente ao sector automóvel são insuficientes, critica, acrescentando que tem havido uma relação “cordial” com o sector bancário que também está a sentir a pressão dos efeitos da pandemia.

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