uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Operadores da AEVO reciclaram 800 mil toneladas de Lamas de ETAR

A AEVO - Associação de Empresas de Valorização de Orgânicos e os seus associados mantiveram a sua actividade totalmente operacional em 2020, tendo valorizado aproximadamente 480 mil toneladas das chamadas lamas de ETAR, um produto que resulta do processo de tratamento das águas residuais.
Este valor significa, aproximadamente, 60% do total de lamas produzidas no ano passado em Portugal, um número em linha com o período homólogo, tendo a sua totalidade sido reutilizada na produção agrícola e florestal, consubstanciando-se assim numa actividade de grande valor ambiental que, de igual forma, contribui para uma economia e agricultura circulares.
No total, em 2020, o sector terá valorizado aproximadamente 800 mil toneladas de lamas, cujos destinos foram, maioritariamente, a Valorização Agrícola Directa e a Compostagem realizadas por Operadores de Gestão de Resíduos (OGR) vocacionados para a reciclagem de resíduos orgânicos com destino agrícola.
Das lamas recebidas pela AEVO, a grande maioria, cerca de 400 mil toneladas, foram valorizadas através do processo de compostagem dando origem a um produto final de excelente qualidade utilizado na agricultura como correctivo orgânico.
As restantes, e após os tratamentos de higienização, foram encaminhadas para Valorização Agrícola Directa, um valor residual explicado pelos diversos entraves burocráticos à execução desta técnica, mais rápida e menos dispendiosa do que a compostagem.
O produto resultante da valorização directa efectuada pelos OGR, saliente-se, é entregue gratuitamente a agricultores e produtores florestais, que assim podem enriquecer os seus solos sem recorrerem a adubos e fertilizantes químicos.
“Esta actividade é um exemplo perfeito de economia circular, já que transformamos um resíduo num produto que enriquece e valoriza os nossos solos. E além dos ganhos económicos para todas as partes envolvidas, desde o produtor ao agricultor, existe um elevado ganho ambiental uma vez que ao enriquecermos os nossos solos, pobres em matéria orgânica, contribuímos para uma redução na aplicação de adubos minerais (importados)”, afirma Ricardo Silva, presidente da AEVO.

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido