A tragicomédia da Fabrioleo
A novela em torno da fábrica de óleos usados que labora perto de Torres Novas desenvolve-se há anos e provavelmente vai durar ainda durante mais outros tantos. A questão está a ser dirimida nos tribunais e quando as coisas chegam a esse nível, com posições extremadas e impossibilidade de acordo, a burocracia jurídico-legal encarrega-se de mastigar o processo até ao tutano. Resta esperar que, enquanto os juízes não decidem, as descargas poluentes acabem de vez e que a ribeira da Boa Água e o rio Almonda tenham finalmente sossego e água limpa. Enquanto isso, aceitam-se apostas para o final do enredo...
Ernesto Folgozinho
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