uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Roturas de canos e acessos difíceis motivam queixas em Amiais de Baixo
Pedro Campos é um dos moradores da Rua do Outeirinho, em Amiais de Baixo, que se queixa das roturas frequentes

Roturas de canos e acessos difíceis motivam queixas em Amiais de Baixo

Moradores da Rua do Outeirinho queixam-se das roturas frequentes na rede de abastecimento de água e do difícil acesso de meios de socorro nessa artéria da vila do concelho de Santarém. Águas de Santarém prevê remodelar a rede de água no próximo ano.

A empresa municipal Águas de Santarém vai intervir na Rua do Outeirinho, em Amiais de Baixo, para resolver os problemas na rede de abastecimento de água, mas as obras só devem começar em 2022. Moradores da zona têm-se queixado que as roturas nas condutas são frequentes, com os consequentes transtornos para os consumidores e perdas de água.
A informação sobre a intervenção da Águas de Santarém foi dada a O MIRANTE por Gustavo Madeira, director-geral da empresa municipal, depois de confrontado com as queixas da população, que se refere àquele troço da rede de água como uma “manta de retalhos”. Em 2022 será feita a substituição de condutas nessa e noutras ruas da freguesia de Amiais de Baixo, numa intervenção integrada no Plano Plurianual de Investimentos da empresa.
Pedro Campos, um dos moradores queixosos, relatou a O MIRANTE que no início de 2020, só num dia, ocorreram três roturas nessa rua com pouco mais de duas dezenas de metros e habitada maioritariamente por pessoas idosas. “Quando cá vêm resolvem o problema com canos de PVC que unem, através de ligas elásticas, aos antigos tubos de fibrocimento”, conta.
Nas traseiras da rua, Emília Saldanha, de 80 anos, é uma das que dá a cara para revelar que vive em sofrimento com a situação. “Fazem tudo aos remendos, não se compreende”, desabafa. Em casa, tanto ela como os vizinhos armazenam água em garrafões e canecos da vindima, porque nunca sabem quando vai voltar a faltar esse bem essencial.

Rua estreita dificulta acesso de meios de socorro
Outra das queixas frequentes dos moradores da Rua do Outeirinho é o seu difícil acesso. Por ser muito estreita, os moradores queixam-se que há dificuldade em ali chegarem ambulâncias ou outras viaturas de socorro. Pedro Campos, que trabalhou durante anos numa empresa de obras públicas em Lisboa, aponta como solução a demolição de uma casa bastante degradada mesmo em frente ao acesso à rua, que permitira aos veículos de socorro manobrarem com mais facilidade.
Uma solução contestada pelo presidente da Junta de Freguesia de Amiais de Baixo. Duarte Neto considera “demagogia” dizer que uma ambulância não chega ao local. Admite que pode ser complicado, “mas é possível”.
Quanto à dimensão e largura da rua refere que não há nada a fazer e acrescenta que Amiais de Baixo tem dezenas de ruas com os mesmos problemas. “Vamos tentando alterar onde podemos. Em Amiais vivemos todos muito em cima uns dos outros, não há espaço”, refere o autarca, dando como exemplo a compra recente de imóveis devolutos no Largo da Igreja para permitir o acesso à casa mortuária.
Quanto às roturas de água, o presidente da junta admite que a conduta já rebentou naquele local três ou quatro vezes, mas tal também acontece noutras ruas. “Alertei a Águas de Santarém e foram reparadas”, remata.

Roturas de canos e acessos difíceis motivam queixas em Amiais de Baixo

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido