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Trabalhadores da Junta de Alhandra  continuam com balneários deploráveis
Balneários dos trabalhadores da Junta de Alhandra estão cada vez pior e sem solução prevista para breve

Trabalhadores da Junta de Alhandra  continuam com balneários deploráveis

Situação arrasta-se e município pondera utilizar monoblocos até que avance a obra de requalificação do espaço, que ainda está em fase final de projecto. Oposição fala em condições “vergonhosas”.


Ainda não vai ser este ano que as duas dezenas e meia de trabalhadores da Junta de Freguesia de Alhandra vão ter condições mais dignas no edifício que lhes serve de vestiário, lavabos, refeitório e oficina, que sofre de profundas infiltrações e bolores nas paredes. Uma solução a médio prazo para o problema pode passar pela instalação de monoblocos provisórios enquanto a obra não sai do papel. A novidade é deixada a O MIRANTE pelo presidente do município, Alberto Mesquita (PS), que explica que a requalificação do imóvel encontra-se em fase final de projecto, abrangendo diversas utilizações para o local.
Há pelo menos sete anos que há a promessa da Câmara de Vila Franca de Xira em requalificar o espaço ocupado pelos trabalhadores da junta, onde em tempos funcionaram os antigos lavadouros, que são propriedade do município. O autarca foi questionado sobre o assunto na última reunião de câmara pelos vereadores da CDU, com Regina Janeiro a classificar o espaço de “vergonhoso” e a apelar a uma solução urgente que dignifique o trabalho dos funcionários da junta. “É um espaço onde comem e tomam banho, onde o cheiro a comida se mistura com o cheiro a humidade”, criticou.
O maior problema do edifício está nos balneários onde os trabalhadores tomam banho e mudam de roupa, que estão cheios de humidade, cheiram a mofo e há azulejos a cair, além de chuveiros degradados, torneiras que não funcionam e janelas cheias de fungos.
Mário Cantiga, presidente da Junta de Alhandra, já tinha admitido que o problema está “na mesma senão pior” e lamenta o arrastar do processo. O espaço tem recebido pequenas obras pela mão da junta, especialmente na zona do refeitório, mas são apenas cosméticas porque não resolvem o problema de fundo, que são as infiltrações decorrentes de fendas na placa exterior do edifício.
Para a Junta de Alhandra, como O MIRANTE já tinha dado nota, a requalificação e utilização do chamado “pátio da câmara”, um edifício municipal cedido à junta que fica perto da Cimpor, seria a solução para resolver o problema. Mas da câmara não tem havido luz verde para essa solução.

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