Elvira Fortunato vence Prémio Pessoa 2020
Cientista, professora catedrática e vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa tem raízes no concelho de Alcanena.
A investigadora Elvira Fortunato, com raízes na Louriceira, concelho de Alcanena, venceu o Prémio Pessoa 2020. O anúncio foi feito a 11 de Março, numa transmissão online.
O Prémio Pessoa, no valor de 60 mil euros, é uma iniciativa do semanário Expresso e da Caixa Geral de Depósitos, e visa “representar uma nova atitude, um novo gesto, no reconhecimento contemporâneo das intervenções culturais e científicas produzidas por portugueses”.
Elvira Fortunato, 56 anos, desenvolveu o transístor de papel, e é distinguida por “uma carreira de excepcional projecção, dentro e fora do país” e pelo “contributo notável para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação português”, afirmou Francisco Pinto Balsemão, que preside ao júri do Prémio Pessoa.
Cientista, professora catedrática e vice-reitora da Universidade Nova de Lisboa, Elvira Fortunato é especialista em Microelectrónica e Optoelectrónica, e uma das inovações pela qual se destaca é a do transístor de papel.
Elvira Fortunato nasceu em Almada, filha de um casal oriundo da aldeia de Louriceira, concelho de Alcanena. O pai era empregado de balcão. A mãe doméstica. Em entrevista e O MIRANTE, em Agosto de 2008, dizia que ia à Louriceira com frequência rever familiares e amigos. Era ali que passava boa parte das férias de Verão na sua infância e juventude, entre passeios pelo mato e mergulhos no Alviela.