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Rodoviária procura respostas para o caso  de menino esquecido em autocarro
A criança frequenta o Centro Escolar Poeta Ruy Belo, em São João da Ribeira. Imagem do dia de inauguração, em Setembro de 2012

Rodoviária procura respostas para o caso  de menino esquecido em autocarro

Empresa garante a O MIRANTE que os motoristas têm instruções claras para, no final de cada serviço, efectuar a verificação da não existência de passageiros ou objectos esquecidos, e que, nesta ocorrência, o procedimento foi cumprido, desconhecendo-se o motivo pelo qual não foi vista a criança.


O motorista e a auxiliar que compunham a equipa do autocarro da Rodoviária do Tejo onde ficou esquecido durante oito horas um menino de três anos que frequenta o Centro Escolar Poeta Ruy Belo, em São João da Ribeira (Rio Maior), foram afastados de qualquer operação relacionada com o transporte escolar, disse a O MIRANTE fonte oficial da Rodoviária do Tejo, empresa responsável pelo serviço.
O caso passou-se no dia 15 de Março - após dois meses de confinamento com ensino à distância - e está em curso um processo de averiguações “para determinação das condições exactas em que se registou o incidente”. A empresa sublinha que todos os motoristas têm instruções claras para, no final de cada serviço, verificar a não existência de passageiros, objectos, do estado de limpeza das viaturas ou outras desconformidades. “Nesta ocorrência, este procedimento foi cumprido, desconhecendo-se, ainda, o motivo pelo qual não foi vista a criança”, afirma a empresa a O MIRANTE.
Refira-se que neste tipo de transporte, a verificação e controlo de situações anómalas é reforçada pela presença de um auxiliar que tem como responsabilidade o acompanhamento das crianças antes, durante e depois do percurso. Como é que foi possível ter acontecido este episódio é o que a Rodoviária do Tejo pretende apurar.
A criança, que reside com a família na freguesia de Ribeira de São João, foi levada ao autocarro pela mãe. À tarde, no regresso da escola, seria a avó a recolhê-la, mas a criança não apareceu. A avó deslocou-se à escola à procura do neto e constatou que não se encontrava no estabelecimento de ensino.
Nessa altura foi lançado o alerta e reconstituídos todos os passos da criança nessa manhã, tendo-se descoberto que estava no interior do autocarro, estacionado no lugar de Vale da Roda, nas proximidades da casa do motorista, a cerca de 2 quilómetros do centro escolar. A criança terá chorado um pouco quando se viu sozinha, mas acabou por serenar e quando deram com ela estava sentada no banco da frente da viatura.
Apesar de ter permanecido mais de oito horas dentro do autocarro, tendo só sido resgatada para lá das cinco da tarde, a criança foi encontrada tranquila, tendo sido levada ao Hospital de Santarém para ser examinada, onde foi confirmado que se encontrava bem.
A Rodoviária do Tejo explicou que, consoante as exigências do serviço, os motoristas levam as viaturas para casa. “A logística de uma operação como esta de transporte, regular ou ocasional, é difícil e implica várias alternativas. Esta situação pode ocorrer, sempre que o início ou o fim do serviço ocorre próximo da residência do motorista”, disse a empresa a O MIRANTE.

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