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Alverca cria roteiro pela cidade em torno dos heróis da aviação 
Cidade de Alverca evoca a memória dos maiores aviadores nacionais e lançou um roteiro onde se pode conhecer a sua história

Alverca cria roteiro pela cidade em torno dos heróis da aviação 

Cidade tem uma forte ligação à história da aeronáutica nacional e agora a junta de freguesia quer dar-lhe maior visibilidade em colaboração com o Museu do Ar.

A cidade de Alverca tem, desde 26 de Março, um novo roteiro pedonal dedicado aos heróis da aviação nacional que pretende dar a conhecer os rostos, as histórias e as viagens épicas de alguns dos nomes mais importantes da nossa aviação.
Além das placas alusivas a aviadores como Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Sarmento Pimentel e Sarmento Mendes, o percurso permite observar peças de aviões, a praceta onde se encontra um Cessna 441 Conquest mas também os lugares históricos da cidade como a Igreja dos Pastorinhos que tem o maior carrilhão da Europa, a muralha do castelo, a Igreja de São Pedro e o pelourinho da cidade junto ao Núcleo Museológico. O roteiro termina no pólo de Alverca do Museu do Ar.
O lançamento simbólico do projecto teve lugar na manhã de sexta-feira, 26 de Março, com o descerrar da placa evocativa da nova Rua Tenente Coronel Brito Pais, na entrada norte da cidade. Brito Pais foi um piloto que combateu na segunda guerra mundial e que em 1924 comandou o avião “Pátria” que fez o raid aéreo entre Lisboa e Macau.
Carlos Gonçalves, presidente da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, diz a O MIRANTE que a iniciativa pretende voltar a dignificar o papel que Alverca teve na história da aviação nacional e a importância que a aeronáutica ainda tem no emprego da cidade, onde funciona a OGMA Indústria Aeronáutica.

Museu do Ar é para ficar
No descerrar da placa de Brito Pais, além da neta do piloto, esteve presente o director do Museu do Ar, coronel Mouta Raposo, que destacou a ligação forte da cidade à aeronáutica. “É reconhecida por todos a importância do pólo original do museu. Associar a cidade ao museu e a este percurso é uma maneira muito bonita de lembrar a memória da aeronáutica. Quem gosta deste tipo de iniciativas vai achar isto muito interessante”, afirmou à margem da iniciativa a O MIRANTE.
Apesar do pólo de Alverca ter visto diminuída a sua importância nacional face a Sintra, onde abriu o museu principal, o responsável afirma que as pessoas de Alverca continuam a ter motivos de orgulho por terem o museu na cidade. Ainda que só abra uma vez por semana e graças a financiamento da câmara municipal. “Alverca tem uma ligação forte à aeronáutica. O Museu do Ar nasceu aqui e Sintra veio para permitir maior crescimento. É por causa dessa forte ligação que não faz sentido fechar o pólo de Alverca”, defende.
Também o presidente da junta, Carlos Gonçalves, destaca o papel do museu na atracção de visitantes à cidade. E sobre o novo aeroporto complementar à Portela poder vir a aterrar no seu território o autarca é cauteloso: sem estudos ambientais que demonstrem ser uma boa opção nada feito.

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