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Centro histórico da Póvoa de Santa de Iria com mais gente e mais comércio
Dina Matias e António Prates

Centro histórico da Póvoa de Santa de Iria com mais gente e mais comércio

A zona antiga da Póvoa de Santa Iria tem crescido nos últimos anos. Modernizou-se e muitas das casas antigas que estavam devolutas estão aos poucos a ser recuperadas e ocupadas por novos habitantes. A emblemática Rua da República é disso exemplo com o surgimento de um novo lar de idosos, um supermercado e um restaurante de uma cadeia de comida rápida.
As obras de requalificação do espaço público feitas há uma década, com novo empedrado, proibição de estacionamento em algumas áreas e privilegiando o peão ao automóvel, também ajudaram a dar ao centro histórico o formato de “uma pequena vila dentro da cidade”, como diz a florista Dina Matias.
Tem o negócio há 15 anos e não troca o centro da Póvoa por nenhum outro. “Gosto do convívio de rua, das pessoas que aqui vivem e de quem aqui passa pelo comércio, pelos restaurantes ou para apanhar o comboio”, conta a O MIRANTE, acrescentando que o único problema é a falta de estacionamento.
No centro da Póvoa há de tudo um pouco: barbeiros, farmácias, seguradoras, padaria, restaurantes, mercearias e pessoas de todas as raças e culturas. A diversidade vai da mercearia gerida por paquistaneses que prometem “a melhor laranja do Ribatejo” à vizinha loja de roupa de António Prates, também na Rua da República.
A pandemia tem sido o maior inimigo do negócio. O facto de muita gente viver no centro é para este comerciante uma mais-valia. “Há muita gente com alguma idade mas já se começa a ver mais gente nova que vem para cá viver e isso é positivo”, diz António Prates. A proximidade da estação de comboios e da praça de táxis também contribui para o movimento.

Apoios à reabilitação urbana

Na última semana o município de Vila Franca de Xira aprovou em reunião pública do executivo a remessa para discussão pública da nova proposta de delimitação das áreas de reabilitação urbana e operações de reabilitação urbana para o período 2021-2031. Um documento onde são definidas as sete zonas de intervenção nos cascos antigos das freguesias do concelho. Nestas áreas, recorde-se, quem reabilitar casas devolutas ou degradadas beneficia de apoios especiais e até isenções no pagamento de taxas e impostos.
Entre 2016 e 2020 foram apresentados ao município 165 processos, a larga maioria no eixo Alhandra-Vila Franca de Xira-Povos, com 129 processos. Ao todo foram concedidos pelo município mais de 31 mil euros de apoios financeiros directos.

Centro histórico da Póvoa de Santa de Iria com mais gente e mais comércio

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