Na sequência da edição 1.500 de O MIRANTE, dedicada em parte aos deputados da região que nas últimas décadas exerceram o cargo de deputados à Assembleia da República, venho por este meio mostrar o meu regozijo como foi retratada a pessoa do meu pai - João Carlos Vieira Gaspar.
Granjeando amizades em todos os quadrantes políticos, ao longo de mais de 50 anos de actividade política, teve uma visão do contributo para a causa pública que me orgulha e norteia. Tanto quanto a coerência, determinação e honestidade que sempre depôs nos cargos que exerceu. Nunca quis ser profissional da política e só aceitou figurar numa lista à Assembleia da República depois da reforma, que suspendeu enquanto exerceu esse nobre cargo.
No texto publicado na vossa última edição só faltou mencionar que a minoria a que em tempos pertenceu era comandada pelo seu camarada, e actual Secretário-Geral das Nações Unidas - António Guterres, fazendo parte do conhecido “grupo do sótão” e dos 25 internamente conhecidos por BP (bacteriologicamente puros).
Pelo artigo publicado, pela forma elevada, séria e justa como o retrataram, quero em nome da minha família agradecer o tributo póstumo que fizeram ao meu pai.
Pedro Gaspar