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Autoridades investigam origem de maus cheiros em ribeira de Alverca 
Maus cheiros na ribeira da Quinta da Ómnia em Alverca continuam e as autoridades do ambiente estão no terreno a tentar apurar as causas

Autoridades investigam origem de maus cheiros em ribeira de Alverca 

Curso de água junto da Rua José Martinho dos Santos tem dado dores de cabeça aos moradores. Maus cheiros têm sido cada vez mais frequentes e intensos. Junta de freguesia desconfia de escorrências do aterro de Mato da Cruz.

O Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR está a investigar a origem das águas poluentes que estão a aparecer no rio Crós-Cós e a causar incómodos a quem vive junto da ribeira da Quinta da Ómnia, em Alverca.
O excesso de resíduos acumulados na ribeira, que passa junto à Rua José Martinho dos Santos, tem levado a um acumular de águas esbranquiçadas com cheiro acre intenso que nos dias de maior calor tem causado incómodos nos moradores. Alguns residentes criticam também o excesso de melgas, mosquitos e ratazanas que a situação tem originado.
A Câmara de Vila Franca de Xira conhece a situação e já recebeu informação da situação. Na última reunião de câmara o assunto foi também debatido com António Oliveira, vice-presidente do executivo e presidente do conselho de administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), a referir que os técnicos estão no terreno a tentar apurar as causas para a situação.
“As indicações que temos é que é uma situação sazonal e que não é a primeira vez que se verifica. Confirmamos que já está a ser alvo de uma intervenção do SEPNA a pedido da câmara municipal”, afirma o autarca. Os técnicos do laboratório municipal dos SMAS também estão a realizar recolhas de água a montante para tentar identificar a causa das águas poluídas.
Uma vez que a ribeira atravessa sobretudo malha urbana da cidade de Alverca, onde não há fábricas, e nasce precisamente debaixo do aterro sanitário de Mato da Cruz, o presidente da junta de freguesia, Carlos Gonçalves, admite que as águas poluídas possam ter como origem esse equipamento. Algo que a empresa responsável pelo aterro, Valorsul, já tinha negado há algum tempo.
“Temos conhecimento do que se está a passar e vemos isto com muita preocupação. Pensamos que poderá tratar-se, não temos a certeza, de lixiviados do aterro porque o cheiro que se sente na ribeira da Ómnia é semelhante ao cheiro que os moradores de Arcena sentem lá no alto da ribeira ao pé do aterro”, explica Carlos Gonçalves a O MIRANTE.
Com os moradores em casa por causa do dever geral de recolhimento, a situação tem gerado várias queixas, uma das últimas de Isabel Ramos, residente na zona, que lamenta o cheiro nauseabundo e odor a esgoto que nem sequer permite a quem ali vive usufruir das janelas das habitações.
Nos últimos dias as chuvas permitiram diminuir um pouco os problemas mas alguns moradores, escutados por O MIRANTE, temem que a chegada dos dias mais quentes possa vir a agravar o cenário.

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