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Casa em ruínas preocupa moradores de Povos
Vários moradores de Povos estão preocupados com o estado de degradação do edifício

Casa em ruínas preocupa moradores de Povos

Pedaços da fachada estão a cair para a via pública. Município de Vila Franca de Xira já notificou proprietário para fazer obras de conservação.

O avançado estado de degradação de um edifício situado entre a Travessa dos Ferreiros e a Rua José Costa e Silva, em Povos, Vila Franca de Xira, é motivo de preocupação para alguns moradores da zona e há quem tema acidentes. Pequenos pedaços de pedra já se soltaram da fachada e caíram no passeio que é bastante movimentado pelas pessoas do bairro, situação que faz os moradores temerem por acidentes no futuro.
Fernando Miguel é um dos moradores da zona que está preocupado com a situação e lamenta a falta de intervenção das entidades competentes. Mora há dois anos nas proximidades e diz não compreender como é que o espaço não está, no mínimo, vedado para impedir que as pessoas passem junto da habitação. “A casa está a cair para a via pública com todos os riscos que isso acarreta. Tenho contactado a câmara e a protecção civil mas de uma entidade empurram para a outra e vice-versa enquanto isto vai continuando assim”, lamenta.
O vizinho, Artur, confirma as apreensões de quem ali mora e vai mais longe: “Só quando cair uma parte da casa em cima de alguém que ali vá a passar é que depois se faz alguma coisa”.
A Câmara de Vila Franca de Xira confirma que a situação está sinalizada pelo Serviço Municipal de Protecção Civil e pela Divisão de Fiscalização Técnica do Departamento de Gestão e Planeamento Urbanístico. O município explica que já foi feita uma vistoria ao local pelos serviços municipais e que o proprietário do edifício foi notificado para assegurar a delimitação da área, criando um perímetro de segurança que ainda não existe.
Foi também notificado pela câmara para “proceder com urgência às obras de conservação necessárias” e que está ainda a decorrer o prazo legal para que as obras sejam concretizadas. Caso a situação não sofra alterações, avisa a câmara, a situação poderá evoluir para uma actuação a nível jurídico, “sendo desenvolvidas obras coercivas por parte da câmara municipal”.

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