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Almeirim ganha corrida pela base logística da Mercadona
Pedro Ribeiro, presidente da Câmara de Almeirim, conseguiu a base da Mercadona para o seu concelho

Almeirim ganha corrida pela base logística da Mercadona

Anúncio foi feito a 20 de Abril pelo presidente da cadeia de supermercados espanhola. Alcanena, Cartaxo, Torres Novas e Santarém eram outros dos concelhos da região que disputavam esse investimento.

Almeirim ganhou a corrida a outros municípios ribatejanos e vai receber a base logística da cadeia de supermercados espanhola Mercadona que será o suporte da expansão da marca retalhista para a zona de Lisboa, Vale do Tejo e sul do país, a partir de 2023. Alcanena, Torres Novas, Cartaxo e Santarém eram outros dos concelhos interessados em acolher esse investimento de milhões que deverá criar algumas centenas de postos de trabalho directos e indirectos.


Na apresentação dos resultados da Mercadona feita na terça-feira, 20 de Abril, em Valência, o presidente da empresa, Juan Roig, revelou que a Mercadona já assinou o contrato para abrir um bloco logístico em 2023 em Almeirim e apenas aguarda pelas autorizações das entidades oficiais para iniciar a sua construção.


A base da Mercadona vai ter uma área de 420 mil metros quadrados e será construída em terrenos comprados a privados junto à rotunda de acesso à A13, na ligação de Almeirim às Fazendas de Almeirim. O presidente da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro (PS), disse a O MIRANTE que o município está a colaborar com a empresa do ponto de vista urbanístico para agilizar o processo, já que a Mercadona quer avançar rapidamente com a construção.


O processo negocial já decorria há cerca de dois anos. “Sabíamos que havia várias alternativas mas sempre estivemos do lado da solução, pois este é um investimento muito importante para o concelho do ponto de vista económico”, acrescentou o autarca.


A Mercadona, maior cadeia espanhola de supermercados, facturou 186 milhões de euros em 2020 nas 20 lojas que tem em Portugal, tendo gasto quase o dobro, 369 milhões de euros, a comprar produtos a fornecedores portugueses. Juan Roig traçou como objectivo para os próximos anos em Portugal a abertura de “cerca de 10 supermercados por ano”, estando previstos nove até ao final do corrente ano.


A cadeia de supermercados deverá abrir a sua primeira loja em Lisboa daqui a dois anos, em 2023, tendo terminado 2020 com 20 supermercados instalados no norte do país que empregam cerca de 1.700 pessoas.

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