Estrada de Arcena precisa de obras urgentes
Cinco moradores já apresentaram queixa na junta de freguesia por terem sofrido acidentes devido aos buracos existentes na via. Autarca critica o município pelo desleixo nos trabalhos que não andam nem para a frente nem para trás.
A estrada de Arcena, em Alverca do Ribatejo, é uma via fundamental na acessibilidade diária aos bairros de Arcena e Bom Sucesso mas é ao mesmo tempo um pesadelo para os moradores. Tem buracos de vários tamanhos, remendos desnivelados, passeios inexistentes e em mau estado e não há fim à vista para os trabalhos de requalificação que ali estão em curso visando o reperfilamento da via e a sua melhoria.
O mau estado do piso causa ruído que incomoda quem vive próximo da estrada mas afecta sobretudo o conforto e a segurança dos condutores. Nos últimos tempos o mau estado do piso já danificou várias viaturas e a junta de freguesia confirma que já deram entrada nos seus serviços cinco queixas de condutores que ali danificaram pneus e outros componentes dos automóveis, que agora terão de ser os seguros municipais a pagar.
O mau estado da estrada de Arcena tem sido foco de queixas da oposição nas reuniões de câmara de Vila Franca de Xira mas também na última sessão da Assembleia de Freguesia de Alverca, onde o problema foi novamente relatado, com os autarcas locais a condenarem o facto da situação se arrastar há vários meses sem respostas.
Só depois dos trabalhos de reperfilamento do piso e dos passeios estarem concluídos é que se poderá passar para a fase de asfaltamento final. Só que ainda não há previsão para a data de conclusão desses trabalhos e no local, segundo vários moradores, não se vêem trabalhos há meses.
O presidente do município, Alberto Mesquita, concorda que a estrada de Arcena não está nas melhores condições mas apenas porque ainda está a ser alvo de trabalhos. “Temos feito investimentos importantes mas que nunca serão suficientes. Já visitámos o local com o presidente da junta e avaliámos algumas necessidades adicionais que precisam de ser resolvidas. Está previsto fazermos mais algum trabalho e é isso que estamos a desenvolver”, explica.