A zona de espera dos utentes que vão ser vacinados contra a Covid-19 no Pavilhão do Cevadeiro, em Vila Franca de Xira, vai ser alargada para minimizar os impactos das esperas prolongadas que ali se têm registado nos últimos dias.

Dezenas de pessoas, sobretudo idosas, foram deixadas durante quase duas horas nas filas, sem comida, ao sol e sem assentos, à espera da sua vez, durante a última semana. Uma situação que levou o presidente da câmara, Alberto Mesquita, a escrever ao presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo criticando o cenário.

O processo de vacinação é uma responsabilidade das autoridades de saúde e a câmara municipal já se ofereceu para ajudar no que for necessário. “A 12 de Abril Alberto Mesquita escreveu ao presidente da ARS dizendo que criámos todas as condições para a vacinação e que nos mantemos disponíveis para dar o apoio necessário para que a vacinação decorra da melhor forma e sem constrangimentos. Porque há algo que não está a correr bem tendo em conta os cidadãos que esperam largas horas em pé pela sua vez, sobretudo idosas”, criticou António Oliveira, vice-presidente do município, na última reunião do executivo.

Luís Pisco, presidente da ARS, respondeu a Alberto Mesquita admitindo que as coisas não estão a correr bem em Vila Franca de Xira e que os serviços estão a tentar articular com a directora do Agrupamento de Centros de Saúde algumas soluções, que permitam que o processo de vacinação decorra com maior fluidez. A Câmara de Vila Franca de Xira decidiu entretanto ajudar as entidades de saúde alargando a zona de espera no interior do Pavilhão do Cevadeiro, no sentido de melhorar as condições de quem ali vai tomar a vacina.