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Açude de Abrantes está roto e precisa de nova reparação
Açude insuflável no rio Tejo, em Abrantes, volta a precisar de obras devido à rotura num dos vãos

Açude de Abrantes está roto e precisa de nova reparação

Três anos após a última dispendiosa intervenção o açude insuflável no Tejo volta a precisar de obras devido à rotura num dos vãos. Presidente do município diz que desta vez nada teve a ver com actos de vandalismo.

O açude insuflável no rio Tejo em Abrantes está novamente com problemas. Foi detectada uma ruptura de 70 centímetros no vão dois, que vai obrigar o município a investir alguns milhares de euros na sua reparação. Ainda não se sabe ao certo qual a origem do problema mas, segundo o vice-presidente da Câmara de Abrantes, João Gomes, os serviços municipais, em articulação com a empresa alemã responsável pela manutenção da infra-estrutura, já estiveram no local a avaliar a situação.

A fuga de ar foi detectada a 13 de Abril durante uma visita de rotina dos serviços de monitorização ao local e, segundo adiantou o autarca, foi necessário baixar propositalmente o caudal do rio para se desinsuflar todo o açude e inspeccionar a infra-estrutura. Todas as comportas, à excepção do vão dois, já foram insufladas novamente, estando o açude a funcionar dentro da normalidade.

Em 2018, recorde-se, o açude foi alvo de uma intervenção que custou 350 mil euros na sequência de actos de vandalismo praticados em 2016 e que danificaram a estrutura. Desta vez, o presidente do município, Manuel Valamatos, garantiu que não se tratou de nenhum acto de vandalismo.

O líder do município aproveitou para reforçar a sua preocupação com o nível muito reduzido de caudal no rio Tejo, algo que foi possível perceber aquando da desinsuflação do açude. “Abrantes sem o açude fica com uma ribeirazinha. O açude permite-nos estar mais capacitados, porque de outra forma não seria possível fazer actividades desportivas e de lazer nas águas do Tejo”, disse.

Dez milhões de euros e milhares de peixes mortos

O açude insuflável de Abrantes, o primeiro a ser construído em Portugal, foi inaugurado em 2007 pelo então primeiro-ministro José Sócrates. Tinha como propósito criar um amplo espelho de água – o chamado “mar de Abrantes” - para desenvolver o turismo no concelho. Custou dez milhões de euros e muita tecnologia importada do Japão.

O equipamento tem feito correr muita tinta por razões negativas, relacionadas não só com actos de vandalismo, mas também com problemas no sistema passa-peixe que, em Abril de 2015, causaram a morte a milhares de peixes de diversas espécies que tentavam ultrapassar o açude para continuarem a subir o Tejo e desovar.

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