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Petição pública pede justiça para Jorge Ferreira Dias
Litígio de Jorge Ferreira Dias com a Câmara de Abrantes tem feito correr muita tinta

Petição pública pede justiça para Jorge Ferreira Dias

Mais de quatro centenas de pessoas defendem a restituição de propriedades e uma indemnização ao ex-empresário de Abrantes que vai ser julgado por agressões e ameaças a autarcas de Abrantes.

Uma petição online a pedir justiça para o ex-empresário da construção civil de Abrantes, Jorge Ferreira Dias, que mantém um longo litígio com a Câmara de Abrantes foi assinada por 492 pessoas. Os signatários defendem a restituição de propriedades e uma indemnização pelos danos que Jorge Ferreira Dias sofreu ao longo dos últimos 20 anos e que fizeram com que passasse de empresário de sucesso a beneficiário do Rendimento Social de Inserção.

O documento exige ainda “uma investigação célere das irregularidades levadas a cabo pela Câmara de Abrantes” que, lê-se no documento, reclamou “ilegalmente” uma propriedade que era de Jorge Ferreira Dias, fazendo-o perder “o acesso a crédito, todas as suas empresas” e a dispensar cerca de 600 trabalhadores.

Jorge Ferreira Dias, recorde-se, foi detido a 22 de Dezembro de 2020 por ter invadido a reunião do executivo da Câmara de Abrantes e alegadamente ter agredido o presidente do município, Manuel Valamatos (PS), assim como o vice-presidente, João Gomes (PS), e uma funcionária da autarquia. O ex-empresário está a aguardar julgamento em prisão domiciliária com vigilância electrónica, depois de ter passado pelo Estabelecimento Prisional de Leiria, onde cumpriu a medida de coacção de prisão preventiva decretada pelo Juíz do Tribunal de Santarém.

Ex-empresário conta a sua revolta em livro

Nos 24 dias em que esteve na prisão Jorge Ferreira Dias escreveu “As Noites Mais Longas da Minha Vida”, um livro com 125 páginas, onde fala sobre o momento da detenção em frente ao neto, as rotinas com os colegas de cela e guardas prisionais e a grande reviravolta que aconteceu na sua vida após entrar em litígio com a Câmara de Abrantes, no início deste século, devido a um desentendimento sobre a posse de um terreno.

“Nasci pobre, lutei por uma vida melhor, consegui prosperar, mas tudo se desvaneceu porque certos políticos tudo fizeram para me sacar dinheiro. O que peço a quem for ler este livro é que calce os meus sapatos para poder sentir o que passei”, escreve o ex-empresário, que dedica o livro à sua esposa, filho, nora e ao neto, e aguarda o interesse de alguma editora para a sua publicação.

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