uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Obras de saneamento em Alcanena continuam a ser uma dor de cabeça
Na edição de 5 de Novembro de 2020 O MIRANTE deu conta do descontentamento de habitantes de Covão do Coelho e de Vale Alto com o arrastar das obras de saneamento. O final das obras está agora previsto para Julho de 2021

Obras de saneamento em Alcanena continuam a ser uma dor de cabeça

Empreitadas no Carvalheiro, Covão do Coelho e Vale Alto têm-se arrastado e conheceram nova prorrogação graciosa de prazo. Oposição defende aplicação de penalizações duras ao empreiteiro.

As obras para instalação de rede de saneamento básico nas localidades de Carvalheiro, Covão do Coelho e Vale Alto continuam a dar dores de cabeça à Câmara de Alcanena e aos habitantes dessas povoações do concelho. Os trabalhos já deviam estar concluídos há muito mas continuam a causar transtornos diários, com vias esventradas, lama e pó. O final das intervenções está agora previsto para Julho, depois de a Câmara de Alcanena ter concedido a terceira prorrogação graciosa do prazo para o empreiteiro concluir o que devia estar feito há mais de um ano.

A maioria socialista na Câmara de Alcanena decidiu conceder uma terceira oportunidade à empresa Toelta, sem penalizações adicionais a não ser o pagamento dos encargos com a fiscalização das empreitadas. Mas a presidente do município, Fernanda Asseiceira (PS), deixou claro na reunião do executivo de 26 de Abril que, em caso de novos incumprimentos, a empresa será penalizada com coimas de 1.655 euros por cada dia para lá do prazo agora estipulado.

A oposição votou contra essa proposta, defendendo a aplicação de sanções à empresa por incumprimento contratual. A vereadora Maria João Rodolfo (PSD(CDS/MPT) classificou mesmo como “desculpas esfarrapadas” as justificações dadas pelo empreiteiro para os sucessivos atrasos nos trabalhos, nomeadamente problemas de falta de pessoal e de fornecimento de materiais devido à pandemia e também condições climatéricas adversas.

No caso das obras no Carvalheiro, na União de Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro, os percalços começaram mesmo antes de a obra arrancar. O auto de consignação foi assinado em Julho de 2019, só que a intervenção não avançou logo. Em Novembro de 2019, a Câmara de Alcanena teve mesmo de ameaçar a empresa com a aplicação de uma multa de 223 mil euros caso a empreitada não começasse rapidamente. Em Dezembro de 2019 a obra, no valor de 827 mil euros mais IVA, finalmente arrancou, mas tem andado aos solavancos.

No Covão do Coelho e Vale Alto, na freguesia de Minde, as obras têm decorrido com mais fluidez nos últimos tempos. Antes tinham sofrido várias paragens devido a desentendimentos entre a empresa a quem foi adjudicada, a Toelta (com sede em Paço de Arcos), e o sub-empreiteiro que tem estado no terreno, a Dreamfields (com sede em Minde). Os trabalhos começaram no início de 2019 e deviam ter ficado concluídos um ano depois. As populações das duas aldeias queixam-se dos transtornos causados por arruamentos esventrados, lama e pó, como O MIRANTE deu conta em reportagem publicada na edição de 5 de Novembro de 2020.

Obras de saneamento em Alcanena continuam a ser uma dor de cabeça

Mais Notícias

    A carregar...

    Capas

    Assine O MIRANTE e receba o Jornal em casa
    Clique para fazer o pedido