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Obras nas ruas empedradas de Azambuja avança antes das eleições
Requalificação das ruas Engenheiro Moniz da Maia e Vítor Cordon, no centro de Azambuja, vai avançar a cinco meses das eleições autárquicas

Obras nas ruas empedradas de Azambuja avança antes das eleições

Presidente da Câmara de Azambuja já assinou a consignação da obra que vai retirar a calçada de duas ruas do centro da vila substituindo-a por alcatrão. Uma solução que não agrada a alguns autarcas.

A requalificação das ruas Engenheiro Moniz da Maia e Vítor Cordon, no centro de Azambuja, que divide autarcas e comerciantes, vai avançar a cinco meses das eleições. O presidente da câmara, Luís de Sousa (PS), que está de saída da autarquia, já assinou a consignação da obra e os trabalhos podem avançar. A intervenção vai substituir o actual piso em calçada por alcatrão. Quando a obra foi anunciada alguns autarcas contestaram a opção enquanto comerciantes são a favor da mudança.

Uma das razões para asfaltar as ruas prende-se com a formação de poças de água quando chove. A rede de drenagem vai agora ser melhorada através da instalação de novos sumidouros e sarjetas. No início de 2020 Luís de Sousa tinha dito a O MIRANTE que esta alteração era a melhor solução para as pessoas apesar de não agradar a todos. A presidente da Junta de Azambuja, Inês Louro, é das que está contra a opção da câmara apesar de considerar que a requalificação da rua é uma prioridade.

Os vereadores da oposição, do PSD e CDU, têm uma perspectiva diferente do executivo socialista. O social-democrata Rui Corça disse que Azambuja fica prejudicada a nível estético e entende que para resolver os problemas do piso não era necessário substituir a calçada, alegando que basta criar mais sumidouros e reparar o piso existente. David Mendes (CDU) defende que esta é uma daquelas obras em que a solução é “mandar dinheiro para cima dos problemas e não resolvê-los”, alertando que devido à instabilidade dos terrenos o piso de asfalto também pode vir a abater.

Luís de Sousa considera que os problemas da actual calçada não são derivados de falta de manutenção, mas da má colocação do empedrado uma vez que esta “ficou demasiado elevada e nada bem consolidada”, fazendo com que as pedras estejam constantemente a sair.

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