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Deputados questionam rejeição de apoios  à ISTN - Indústria de Sabões de Torres Novas

Candidatura para implementação de novo projecto industrial foi reprovada pelo IAPMEI e o grupo parlamentar do PCP quer saber porquê e se a decisão é reversível.

O grupo parlamentar do PCP quer conhecer as razões que levaram à reprovação, pelo IAPMEI, de uma candidatura a apoios públicos apresentada pela ISTN – Indústria de Sabões de Torres Novas, Lda, que visava implementar um novo projecto industrial diferenciador na sua unidade fabril de Torres Novas.
Num pedido de informações remetido ao ministro da Economia, os deputados comunistas António Filipe e Bruno Dias alegam que se trata de um interessante projecto industrial, base da fabricação de um significativo espectro de produtos de higiene, parte dos quais até aqui importados. “Porque o projecto responde claramente a dois importantes quesitos estratégicos, o aumento e diversificação da produção industrial e a substituição de importações por produção nacional, a decisão de não aprovação parece-nos constituir claramente uma decisão contra o interesse nacional”, argumentam.

Os deputados julgam que terão sido “meros pormenores, questões processuais e administrativas e porventura até equívocos, que conduziram à não aprovação do projecto”, pelo que questionam o ministro da Economia sobre quais as principais razões que inviabilizaram a candidatura da ISNT.

Perguntam ainda se os serviços competentes tiveram em atenção os traços estratégicos que o projecto apresenta e se o Governo está na disposição de inverter a posição tomada pelo IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação, “claramente lesiva do interesse nacional”.

Concluem questionando “o que precisa a empresa de corrigir na sua candidatura para que ela possa responder aos quesitos que ditaram a sua reprovação”.

Os deputados do PSD eleitos por Santarém também já tinha questionado, em Janeiro último, o ministro Pedro Siza Vieira, perguntando se o Governo tinha conhecimento das queixas apresentadas pela empresa ISTN junto do IAPMEI e do COMPETE2020; que esclarecimentos tinha o Governo a prestar e se foi tomada alguma medida ou iniciativa pelo Governo e em particular pelo ministro da Economia e da Transição Digital no sentido de corrigir a alegada injustiça praticada.

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