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Mário Cantiga diz que se sente da familia socialista
Mário Cantiga (primeiro à direita) assumiu que quer acima de tudo servir a comunidade e as pessoas da sua freguesia

Mário Cantiga diz que se sente da familia socialista

Mário Cantiga foi a “transferência” marcante das próximas eleições: depois de um divórcio com o PCP e a CDU em 2018 o actual presidente da União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz avança como independente com o apoio do PS.

Mário Cantiga, 53 anos, actual presidente da União de Freguesias de Alhandra, São João dos Montes e Calhandriz, que em 2018 se desvinculou da CDU num divórcio atribulado que fez correr muita tinta, é recandidato ao cargo como independente na lista do PS e mostrou que já se sente em casa tendo sido recebido como camarada.

“Fui muito bem recebido e já me sinto da família”, começou por dizer na conferência de imprensa de apresentação dos candidatos socialistas na tarde de 17 de Maio. Mário Cantiga afirma que o projecto que tem para a sua união de freguesias ainda não está concluído e quer fazer melhor. “Apresentamos um projecto abrangente que coloca em primeiro lugar os interesses das pessoas. O meu compromisso é com as pessoas, a verdade e a paixão de servir”, afirmou, ao mesmo tempo que, à margem, assumiu perante os jornalistas não ter preconceitos políticos e que mais importante que os partidos é poder servir as populações.

A apresentação dos candidatos ficou também marcada pelo aviso deixado pelo deputado e candidato socialista à presidência da Câmara de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira, que prometeu ficar muito atento e vigilante aos próximos passos da nova gestão pública do hospital da cidade. E lançou um aviso à Administração Regional de Saúde: os níveis de qualidade alcançados pela gestão privada terão de ser mantidos. “A ARS tem a responsabilidade de continuar o trabalho prolífico feito até agora naquela unidade de saúde”, avisou.

Autarcas socialistas ausentes

Numa apresentação marcada pelas ausências de Alberto Mesquita e António Oliveira – actuais presidente e vice-presidente do município, respectivamente -, bem como dos restantes vereadores socialistas, Fernando Paulo fugiu a responder a duas questões que vão marcar a corrida eleitoral: se vai ou não integrar na sua lista actuais vereadores, como Manuela Ralha; e se admite vir a procurar apoio do PSD caso não alcance maioria absoluta e necessite de estabilidade governativa. Maria da Luz Rosinha, ex-presidente da câmara e líder da comissão de honra da candidatura, não deixou passar a oportunidade de elogiar Mesquita. “Este mandato estava perfeitamente ao seu alcance mas lá terá as suas razões. Merece uma palavra de agradecimento e reconhecimento, foi um bom presidente, com qualidades e defeitos, mas que honrou o PS e o lugar que ocupou”, disse.

Já Fernando Paulo Ferreira afirmou respeitar a história dos socialistas e o seu passado mas vincou que está à porta uma mudança de rumo. E sobre Alberto Mesquita disse apenas uma palavra: “saúdo-o”. Notou que está à porta uma nova década de exigências e oportunidades e por isso garante estar preparado para liderar os destinos do município, querendo colocar Vila Franca de Xira numa posição de liderança na Área Metropolitana de Lisboa.

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