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Cidade do Cartaxo é uma piscina quando chove
Moradores de prédio à entrada do Cartaxo não ganharam para o susto quando viram as suas garagens inundadas com a água das chuvas

Cidade do Cartaxo é uma piscina quando chove

Deficiente drenagem da rede de águas pluviais tem causado danos em prédios na Rua Serpa Pinto nas proximidades dos bombeiros municipais. Presidente da câmara diz que estão a trabalhar para resolver o problema.

Os moradores dos prédios na Rua Serpa Pinto, em frente ao quartel dos Bombeiros Municipais do Cartaxo, não ganharam para o susto quando, no dia 25 de Abril, as fortes chuvadas destruíram o portão da garagem do prédio, partiram uma parede e inundaram os elevadores. A situação foi tão complicada que os moradores só tiveram tempo de correr para retirarem os carros da garagem. A água chegou a meio metro de altura, como ainda é possível verificar nos pilares da garagem, onde existe sujidade a evidenciar o que aconteceu. As chuvadas rebentaram o piso colocado recentemente na Rua de São Sebastião, inundaram estrada e passeios.
Alguns moradores atribuem culpas ao município do Cartaxo e ao empreiteiro da obra, realizada no ano passado, na requalificação da Rua de São Sebastião, artéria que entronca com a Rua Serpa Pinto. “Esta obra só pode ter erros inadmissíveis porque quando chove a água não faz o seu circuito normal. Deveria desaguar na ribeira que temos do outro lado da estrada, e que está coberta de vegetação, mas o que acontece é que a água chega a este entroncamento levanta a tampa de esgoto e começa a sair”, critica Miguel Ribeiro, morador do prédio mais afectado pelas chuvadas de 25 de Abril.
A situação voltou a repetir-se nos dias 9 e 10 de Maio. Quando chove sempre mais os moradores ficam com o coração nas mãos. Actualmente os carros estão estacionados na rua porque a garagem não tem condições. “Nem na rua os nossos carros estão seguros porque quando chove a água começa a subir e parece uma piscina”, conta Jordan Alcaraz. O jovem recorda que em Fevereiro deste ano também houve uma inundação no prédio mas não tão forte como a de 25 de Abril. “Na altura chamamos a Protecção Civil mas nunca fizeram nada. Agora tivemos estas situações que foram muito piores”, conta a O MIRANTE.
Rodrigo Henriques é um dos moradores que tem a chave dos elevadores, que estão sem funcionar, e mostra a O MIRANTE a água que ainda se encontra na caixa dos mesmos. “Uma vizinha que mora no terceiro andar tem 60 por cento de incapacidade física e tem que subir e descer as escadas porque os elevadores continuam avariados”, lamenta.
A situação foi abordada na última sessão da Assembleia Municipal do Cartaxo. O presidente do município, Pedro Magalhães Ribeiro, disse que o problema não está solucionado porque havia uma intervenção prevista no âmbito da requalificação da Rua Serpa Pinto que não avançou por não terem surgido empresas interessadas em realizar a obra.
Pedro Ribeiro garantiu que o município não vai esperar pela requalificação da Rua Serpa Pinto e que ia avançar com a obra de ligação da caixa colectora que se encontra naquele local, que recebe as águas pluviais das ruas de S. Sebastião, da República, Mouzinho de Albuquerque e que drena para a ribeira. O autarca acrescentou que estão em fase de consulta às empresas para avançarem com a obra.

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