A antiga sede da Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS), situada no Largo da República, em Samora Correia, transformou-se num núcleo museológico com espólio que percorre os 100 anos de história da colectividade, fundada em Maio de 1921.
A apresentação ao público decorreu no sábado, 15 de Maio, e contou, entre outros, com a presença do presidente da colectividade, João Gomes, e do presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho. João Gomes destacou a importância da SFUS na valorização da cultura e desporto em Samora Correia e afirmou que “orgulhosamente, cem anos depois, continua a ser a universidade do povo”.
O presidente da colectividade, que conta com 4.390 sócios, enalteceu ainda o “extraordinário apoio da Câmara de Benavente e da sua secção de cultura e o empenho do sócio da colectividade, Joaquim Salvador e da sua equipa”, na reconversão da antiga sede num museu.
Todos os que queiram visitar o núcleo museológico, onde é possível ver as primeiras fardas e instrumentos musicais da banda e rancho folclórico, troféus e fotografias de alguns dos que fizeram parte das suas secções só têm que se dirigir ao Palácio do Infantado, que fica a poucos metros da sede e solicitar a abertura do espaço. A história da SFUS, mais detalhada, pode ser também conhecida através do livro recém-editado “Muitos aniversários têm 100 anos”.