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Solancis é uma empresa que exporta quase toda a sua produção
Samuel Delgado é o CEO da Solancis, uma empresa de extracção e transformação de rocha calcária, com sede na Benedita (foto DR)

Solancis é uma empresa que exporta quase toda a sua produção

Calcário extraído na região está presente em projectos localizados em 70 países.

A Solancis, com sede na Benedita, é uma empresa de extracção e transformação de rocha calcária, fundada em 1969, dedicada a projectos à medida. Reconhecida como uma das empresas mais inovadoras do sector, alia a sua capacidade extractiva às necessidades da fábrica, por forma a valorizar a matéria prima que é pedra calcária da nossa região.

A empresa exporta 95% da sua produção e tem projectos presentes em 70 países. Desenvolve parcerias estratégicas que lhe permitem seleccionar a matéria-prima com precisão, optimizar os recursos existentes e aumentar a produção, sem nunca perder de vista a sustentabilidade e qualidade do produto final.

As pedreiras da Solancis ficam situadas no mais importante repositório de formações calcárias existente em Portugal — o Maciço Calcário Estremenho. São 800 km2 de formações calcárias que se elevam no centro do país, a cerca de 90 quilómetros de Lisboa e a 30 quilómetros do mar.

A Solancis é uma empresa que trabalha com matéria prima natural e potencia a sua utilização por ser um produto amigo do ambiente. Toda a pedra extraída terá uma utilização prática. Nas pedreiras, os materiais que não sejam encaminhados em forma de bloco, serão utilizados para recuperação de pedreiras inactivas, ou para a construção civil. Na fábrica, os materiais derivados da transformação são encaminhados como sub-produtos para outras indústrias.

A empresas refere ainda que no processo de transformação é utilizada água em circuito fechado, sendo tratada numa ETAR I instalada no recinto e que as lamas derivadas são encaminhadas para a indústria da cal ou para aterros certificados.

Até ao momento a actividade da Solancis durante a pandemia foi apenas afectada no que respeita à manutenção dos equipamentos, devido à paragem de alguns fornecedores. No entanto, o CEO da empresa, Samuel Delgado, está consciente que todas as crises económicas e sociais acabam por ter impacto nos negócios e que a globalização veio impactar ainda mais a flutuação dos mercados e, por consequência, das empresas.

“Dado que, genericamente, os nossos clientes a título mundial tiveram fases de maior impacto da pandemia em alturas diferentes, foi possível alinhar a entrega e a procura com as necessidades dos mercados. A médio prazo acreditamos que vá existir de facto um impacto relevante naquilo que é a procura do calcário português. A dificuldade de deslocação actual vai levar a que se procurem soluções locais para resposta a projectos e fornecimento de materiais”, antecipava em Julho do ano passado, em declarações ao semanário Expresso.

Outra consequência negativa provocada pela dificuldade de circulação a nível internacional, foi os clientes deixarem de poder vir acompanhar os seus projectos, conhecer a empresa e os seus materiais e por sua vez, a Solancis também deixou de poder acompanhar os clientes e os locais de obras nos cinco continentes.

Solancis é uma empresa que exporta quase toda a sua produção

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