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Políticos não defendem a classe média porque querem mais eleitores dependentes 

Não há neste momento em Portugal qualquer partido que defenda a classe média. A excepção talvez seja a Iniciativa Liberal. Pior que isso, todos os partidos trabalham para fazer desaparecer ainda mais depressa a classe média.

A maior parte das medidas políticas são destinadas a pessoas com poucos rendimentos e destinam-se a perpetuar a dependência dessas pessoas, seja dos organismos do Estado seja das autarquias.
Não se acaba com a pobreza. A táctica é criar apenas condições para que as pessoas sobrevivam, desde que andem de um lado para o outro a estender a mão à caridade dos serviços do Estado ou das autarquias. São as refeições para os filhos, os descontos nas propinas, os passes sociais, as taxas sociais da luz, da água, das telecomunicações, o cartão do idoso, isenções de impostos, a casinha da câmara, etc, etc... As pessoas trabalham, recebem ordenados baixos, são pobres e continuam pobres.

O poder político gosta porque assim pode ganhar votos à custa de esmolas, subsídios, isenções. E para fazer isso, como o país não gera riqueza, carrega nos impostos da classe média, atrevendo-se a dizer que quem ganha mais de 40 mil euros brutos (antes de impostos) por ano é rico e taxando-o a quase cinquenta por cento. As câmaras municipais fazem gala em gastar dinheiro público para atrair empresas que criam empregos de salário mínimo que vão criar mais cidadãos eleitores candidatos a isenções, taxas sociais, casas sociais...

Fernanda Maria Pedralva

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