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Inundações em casas no Forte da Casa sempre que chove
Elisabeta Martins e Maria Amélia não têm tido mãos a medir para limpar a água que das casas de banho sempre que chove com maior intensidade

Inundações em casas no Forte da Casa sempre que chove

Quem vive no prédio situado na Rua Padre Américo diz que as inundações começaram no ano passado depois de uma intervenção dos SMAS de Vila Franca de Xira num colector próximo da habitação. Os esgotos fazem refluxo e saem pelas sanitas. Prejuízos e chatices acumulam-se e moradores pedem soluções.

Sempre que chove com mais intensidade, como aconteceu no início de Maio, os moradores do prédio 21 da Rua Padre Américo, no Forte da Casa, vêem as suas habitações inundar por águas dos esgotos que fazem refluxo e transbordam pelas sanitas.

A situação é particularmente grave nos dois apartamentos situados nas caves, com a água a alagar também a zona das arrecadações comuns. A última inundação, que obrigou à intervenção dos bombeiros para ajudar a tirar a água de dentro das habitações, aconteceu a 8 de Maio. Foi a terceira vez este ano e quem ali vive diz que o último Inverno foi outro inferno. Nestas últimas inundações a água chegou a ter mais de 40 centímetros de altura, o que causou danos em electrodomésticos como frigoríficos e máquinas de lavar.

Quem ali vive queixa-se que os problemas começaram o ano passado depois dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Vila Franca de Xira terem realizado obras profundas num conjunto de colectores situados mesmo ao lado do prédio, na Rua Antero de Quental.

“Desde que fizeram as obras que quando começa a chover mais começamos logo a ver a água a sair pelas sanitas e a inundar as casas e o que pedimos é que resolvam o problema porque em tantos anos que aqui vivemos isto só começou a acontecer depois de fazerem as obras”, lamenta Elisabeta Martins. Juntamente com a vizinha, Maria Amélia, tentava tirar a água da cave durante a reportagem de O MIRANTE. Os moradores fizeram também queixa na Polícia de Segurança Pública.

No entanto, a O MIRANTE, o município contradiz os moradores dizendo que até à data não foram reportados pelos moradores quaisquer problemas no prédio, “seja ao nível dos serviços técnicos ou ao nível do piquete da instituição”. No entanto, explica a câmara, “como medida de confirmação preventiva”, os SMAS irão realizar fiscalizações no local.

As obras realizadas na zona, segundo o edital publicado o ano passado pelos SMAS, tiveram início em Fevereiro de 2020 e deveriam ter ficado concluídas em Maio, o que não aconteceu, com os trabalhos a arrastarem-se praticamente até ao final do Verão. O impasse nos trabalhos chegou mesmo a ser alvo de críticas na assembleia de freguesia em Julho de 2020. A intervenção consistiu na reabilitação da rede de abastecimento de água, drenagem de águas residuais, domésticas pluviais, ramais domiciliários e dos respectivos pavimentos.

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