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Rossio ao Sul do Tejo vai ficar sem a última agência bancária 
O presidente da União de Freguesias de S. Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, Luís Alves, não esconde indignação pelo encerramento da última agência bancária na freguesia

Rossio ao Sul do Tejo vai ficar sem a última agência bancária 

O balcão do Santander vai fechar portas e desactivar a última caixa multibanco que serve a localidade da margem sul do Tejo em Abrantes. Presidente da junta está indignado e diz que o interior “está condenado”.


Depois de Rossio ao Sul do Tejo, concelho de Abrantes, ter perdido o balcão do BPI, em 2015, e um ano depois a agência da Caixa Geral de Depósitos (CGD), vai perder dentro de um mês o último balcão bancário em funcionamento. O Santander vai fechar portas a 25 de Junho, numa “decisão irreversível”, confirma a O MIRANTE o presidente da União de Freguesias de S. Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo, Luís Alves.
“O banco convocou-me para me dizer que ia fechar porque querem privilegiar o atendimento pelo digital. Era a agência mais antiga do concelho, com mais de 60 anos, e agora, por uma questão de lucro, fecham e esquecem-se das pessoas”, diz o autarca indignado com a situação.

Além de perderem o balcão de atendimento, os mais de dois mil habitantes da localidade vão ficar sem um único multibanco. É por isso que, mesmo céptico que a junta consiga reverter a decisão do Santander, Luís Alves vai reunir com o presidente da Câmara de Abrantes, Manuel Valamatos, para “tentar minimizar o impacto” do encerramento.

“Prometeram que se quiséssemos pagavam a instalação do multibanco na junta de freguesia e é por isso que vamos lutar, já que com a CGD não conseguimos”, refere Luís Alves, lamentando que o “interior esteja condenado a perder serviços de proximidade” e só seja olhado em altura de eleições.

O Santander encerrou 60 balcões em 2020 e estima fechar pelo menos mais 30 este ano, alegando a existência da sobreposição de balcões e de serviços com a integração do Banif e do Banco Popular. Para além destas integrações, o banco disse numa carta enviada aos colaboradores, a que a Lusa teve acesso, que tem concentrado “os esforços e investimento em acompanhar a era da digitalização” que se vive, “com uma redução progressiva de balcões, redefinição funcional de outros, e a automação crescente de processos e funções ao nível dos serviços centrais”.

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