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Vítimas de explosão na EMEF estão internadas em estado grave
José Lucas está internado em Coimbra, . onde deve ficar mais dois a três meses (foto DR)

Vítimas de explosão na EMEF estão internadas em estado grave

O quadro clínico dos quatro feridos na explosão nas oficinas ferroviárias, no Entroncamento, que ocorreu no dia 21 de Maio, continua a ser preocupante embora esteja a evoluir favoravelmente. A explosão terá sido motivada pela acumulação de gases de cola.

As quatro pessoas que ficaram feridas na sequência de uma explosão que ocorreu na sexta-feira, 21 de Maio, nas oficinas da EMEF – Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário, no Entroncamento, já se encontram livres de perigo, apesar de três continuarem internadas.


Uma das vítimas do acidente, que se encontra internada num hospital de Coimbra, chama-se José Lucas, é natural da Chamusca, mas já vivia há alguns anos no Entroncamento. Segundo o irmão, Rui Lucas, que o socorreu no local, José, de 39 anos, encontra-se estável, embora com muitas dores devido às queimaduras de terceiro grau que sofreu e que estão espalhadas pelo corpo todo, com excepção do rosto. A família tem mantido contacto com a vítima via telefone e diz que está a recuperar a bom ritmo. A O MIRANTE afirmam que os prognósticos médicos apontam para um internamento entre dois a três meses, o que demonstra a gravidade das lesões sofridas.


As outras vítimas, residentes em localidades próximas do Entroncamento, estão internadas em Coimbra e no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, sendo que a última apresenta um estado de saúde preocupante, uma vez que ainda se encontra em coma induzido, embora a sua vida não esteja em risco. Segundo apurou O MIRANTE, o homem inalou os gases no momento da explosão, tendo provocado a inflamação das vias respiratórias.


A explosão, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários do Entroncamento, Rodrigo Bertelo, terá sido motivada pela acumulação de gases de cola enquanto as vítimas realizavam trabalhos de colagem a quente de chão em vinil numa composição de um comboio.


A Comboios de Portugal (CP) iniciou um processo de averiguação das causas que estão na origem do acidente não havendo conclusões até à hora de fecho da edição de O MIRANTE.

Vítimas de explosão na EMEF estão internadas em estado grave

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