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Vive na sala de casa do irmão depois de perder tudo num incêndio 
Luís Teles, residente em Aveiras de Cima, perdeu a casa em 2019 na sequência de um incêndio e será um dos contemplados pela Estratégia Local de Habitação

Vive na sala de casa do irmão depois de perder tudo num incêndio 

Luís Teles, de Aveiras de Cima, Azambuja, ficou sem casa e sem bens num incêndio na habitação arrendada, provocado por um curto-circuito. A câmara não tinha casas disponíveis para o alojar, mas o irmão deu-lhe um tecto num canto da sua sala. Agora tem a esperança que através da Estratégia Local de Habitação volte a ter o seu lar.

Luís Teles está há quase dois anos a viver na sala da casa do seu irmão, onde coabitam a cunhada e a sobrinha, depois de um incêndio ter destruído a casa onde vivia. Desde essa altura que o empregado de limpeza da área de serviço de Aveiras de Cima, de onde é natural, que se encontra em carência económica, aguarda por uma solução da Câmara de Azambuja, que entretanto o incluiu num programa para melhorar as condições de habitabilidade através da reabilitação de casas municipais e privadas.

Mas mesmo assim não há esperança que o caso se resolva a curto prazo porque a autarquia precisa de obter financiamento de quatro milhões de euros para meter em marcha o projecto “1º Direito” da Estratégia Local de Habitação.

Na altura do incêndio, em Novembro de 2019, a Câmara de Azambuja informou Luís que não tinha casas de habitação social disponíveis. O município contactou a Segurança Social para que esta arranjasse um quarto num alojamento local, suportando os custos mensais, uma vez que esta entidade tem protocolos com alguns alojamentos do concelho. O objectivo deste protocolo, explica a autarquia a O MIRANTE, é fornecer alojamento em caso de emergência, a pessoas com ausência de suporte familiar e/ou ausência de rendimentos. Mas o irmão de Luís acabou por se disponibilizar para o acolher.


Luís Teles está a receber o salário mínimo e continua elegível para atribuição de habitação municipal. A autarquia está à espera que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) aprove o projecto para, até 2026, o ajudar a ele e a mais 149 agregados familiares do concelho, que vivam em situações indignas ou em situação de fragilidade económica.

Vive na sala de casa do irmão depois de perder tudo num incêndio 

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