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Feira Nacional de Agricultura com menos expositores e sem concertos nem noitadas
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visita o certame no dia de fecho, domingo, 13 de Junho

Feira Nacional de Agricultura com menos expositores e sem concertos nem noitadas

Organização decidiu correr o risco de realizar fisicamente o evento, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, apesar dos condicionamentos impostos pela pandemia e da recusa de muitos expositores.

Este ano a Feira Nacional de Agricultura não vai ter madrugadas de música, copos e toiros, não há grandes concertos que atraem multidões e muitos expositores habituais decidiram não comparecer, por razões de segurança ou de contenção de custos. Apesar dos condicionalismos causados pela pandemia de Covid-19, o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) decidiu arriscar na organização do certame, para não ficar pelo segundo ano consecutivo sem a sua principal fonte de receita e de actividade.
Mas não haja ilusões: a FNA deste ano pouco tem a ver com a última, em 2019, como sublinhou o administrador do CNEMA Luís Mira na apresentação do evento. Desde logo é mais curta, com apenas cinco dias, entre 9 e 13 de Junho; o número de expositores reduziu em cerca de 40%; o orçamento, que anda entre os 400 mil e os 500 mil euros, é mais curto em cerca de 60%; e as receitas também vão cair substancialmente, já que se espera um quinto do número de visitantes habituais, ou seja, entre 40 mil a 50 mil pessoas.

Outras alterações substanciais serão visíveis na configuração dos espaços de exposição, na imposição de circuitos aos visitantes tanto no acesso como na circulação nas naves ou na redução substancial e maior concentração dos expositores de gado. Haverá controlo da lotação, embora a organização não esteja à espera de grandes multidões, e o horário de encerramento está marcado para as 22h30.

A questão sanitária é prioritária, nesta que é a primeira grande feira agrícola a decorrer fisicamente na nova fase de desconfinamento, e nos espaços de restauração e tasquinhas vão vigorar as normas impostas pela Direcção-Geral de Saúde no período em questão. Todos os expositores, fornecedores e colaboradores da FNA serão testados. Os visitantes serão sujeitos a medição de temperatura e têm obrigatoriamente que usar máscara e desinfectar as mãos no acesso ao recinto, bem como a cumprir as regras de distanciamento social.

As largadas de toiros continuam a ser uma das atracções da FNA, com lugares marcados na bancada, que estará limitada a um terço da lotação. Tendo como tema “A água na agricultura”, o programa vai contar também com diversos seminários e debates técnicos. A FNA conta ainda com uma versão online, onde muitas empresas podem expor os seus produtos e serviços.

O que não muda é o corrupio de altas figuras do Estado pela FNA. O primeiro-ministro, António Costa, vai estar na inauguração, pelas 11h00, de 9 de Junho. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, visita o certame no dia de fecho, domingo, 13 de Junho.

Também se mantém o preço dos bilhetes (7,5 euros por cabeça), embora haja cadernetas de 10 bilhetes a 50 euros e livre-trânsitos a 12 euros. As crianças até 11 anos têm entrada gratuita. Há igualmente parceria com a Rodoviária do Tejo que garante transporte gratuito de autocarro a partir da cidade.

Feira Nacional de Agricultura com menos expositores e sem concertos nem noitadas

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