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Pandemia quebra receitas da Viver Santarém 
João Leite, presidente do conselho de administração da Viver Santarém

Pandemia quebra receitas da Viver Santarém 

Contas da empresa municipal penalizadas pelas restrições decorrentes da luta contra a Covid-19, que afectaram o funcionamento do complexo aquático e da escola municipal de natação e impediram a realização do Festival Nacional de Gastronomia nos moldes habituais.

O Complexo Aquático de Santarém, principal fonte de receitas da Viver Santarém, teve de trabalhar a meio gás no Verão de 2020 devido às restrições impostas pela pandemia, o que teve impactos negativos nas contas da empresa municipal. O encerramento da escola de natação durante algum tempo também teve influência nesse campo. A quebra de receita no ano passado, face a 2019, foi de 53,2%, correspondente a 1 milhão 182 mil euros. Uma situação que obrigou a uma injecção de capital extraordinária de 588 mil euros, no final do ano passado, por parte da Câmara de Santarém, única accionista da Viver Santarém.
Para o equilíbrio financeiro da empresa contribuíram também medidas como a redução dos gastos com fornecimentos e serviços externos em 533 mil euros, menos 47,78% em relação ao ano de 2019, realçou o presidente do conselho de administração, João Teixeira Leite, na última reunião de câmara, onde as contas da Viver Santarém foram aprovadas por unanimidade.

Apesar do contexto desfavorável, a empresa diminuiu a dívida a fornecedores, mantendo o prazo médio de pagamento aos mesmos num valor reduzido. Em termos de actividades desenvolvidas, a Viver Santarém destaca a dinâmica promovida em torno da celebração dos 40 anos do Festival Nacional de Gastronomia, com a realização de dezenas de eventos, em formato digital e presencial. A época balnear no complexo aquático de Santarém e a aprovação da candidatura a fundos comunitários para a construção de um parque de caravanismo em Santarém foram outros pontos em destaque.

“Apesar das dificuldades a Viver Santarém terminou com sucesso mais um ano de consolidação da sustentabilidade e viabilidade económico-financeira da empresa, apresentando resultados operacionais e líquidos positivos, de 48,8 mil euros e 3 mil euros, respectivamente”, notou o administrador João Leite.

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