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Feira Nacional de Agricultura em versão mais curta por causa da pandemia
Os campinos são figuras icónicas da Feira Nacional de Agricultura

Feira Nacional de Agricultura em versão mais curta por causa da pandemia

Evento decorre até domingo, 13 de Junho, no Centro Nacional de Exposições, em Santarém, com menos expositores do que o habitual e sem grandes concertos nem noitadas de festa. Em paralelo decorre a 32ª edição da Feira Empresarial organizada pela Nersant.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai visitar a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, no dia de fecho, domingo, 13 de Junho. O certame foi inaugurado no dia 9 de Junho. Pela 11ª edição consecutiva decorre também em paralelo a FERSANT, organizada pela NERSANT – Associação Empresarial da Região de Santarém, na Nave B, do Centro Nacional de Exposições.

Este ano a Feira Nacional de Agricultura não vai contar com madrugadas de música, copos e toiros, não há grandes concertos que atraem multidões e muitos expositores habituais decidiram não comparecer, por razões de segurança ou de contenção de custos. Apesar dos condicionalismos causados pela pandemia de Covid-19, o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) decidiu arriscar na organização do certame, para não ficar pelo segundo ano consecutivo sem a sua principal fonte de receita e de actividade. A FNA deste ano pouco tem a ver com a última, em 2019. Desde logo é mais curta, com apenas cinco dias, entre 9 e 13 de Junho; o número de expositores reduziu em cerca de 40%; o orçamento, que anda entre os 400 mil e os 500 mil euros, é mais curto em cerca de 60%; e as receitas também vão cair substancialmente, já que se espera um quinto do número de visitantes habituais, ou seja, entre 40 mil a 50 mil pessoas.

As mudanças serão visíveis na configuração da feira, na imposição de circuitos aos visitantes tanto no acesso como na circulação nas naves ou na redução substancial e maior concentração dos expositores de gado. Haverá controlo da lotação, embora a organização não esteja à espera de grandes multidões, e o horário de encerramento está marcado para as 22h30.

As largadas de toiros continuam a ser uma das atracções da FNA, com lugares marcados na bancada, que estará limitada a um terço da lotação. Tendo como tema “A água na agricultura”, o programa vai contar também diversos seminários e debates técnicos. A FNA conta ainda com uma versão online, onde muitas empresas podem expor os seus produtos e serviços. A questão sanitária é prioritária, nesta que é a primeira grande feira agrícola a decorrer fisicamente na nova fase de desconfinamento, e nos espaços de restauração e tasquinhas vão vigorar as normas impostas pela Direcção-Geral de Saúde. Todos os expositores, fornecedores e colaboradores da FNA serão testados. Os visitantes serão sujeitos a medição de temperatura e têm obrigatoriamente que usar máscara e desinfectar as mãos no acesso ao recinto, bem como a cumprir as regras de distanciamento social.

O preço dos bilhetes mantém-se (7,5 euros por cabeça), embora haja cadernetas de 10 bilhetes a 50 euros e livre-trânsitos a 12 euros. As crianças até 11 anos têm entrada gratuita. Há igualmente parceria com a Rodoviária do Tejo que garante transporte gratuito de autocarro a partir da cidade.

Feira Nacional de Agricultura em versão mais curta por causa da pandemia

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