Edifícios abandonados na Chamusca são um perigo para a saúde pública
Dois pavilhões abandonados, onde laborou uma grande empresa de transportes, são um perigo de saúde pública para os residentes e comerciantes da Avenida Jesuíno Magano, na Chamusca. Para além do avançado estado de degradação, os espaços são abrigos para ratos, gatos e pombos.
A Avenida Jesuíno Magano, junto à Zona Industrial da Chamusca, tem dois pavilhões abandonados que são um perigo de saúde pública para as dezenas de pessoas que vivem e trabalham naquela zona. Os edifícios estão abandonados há vários anos e neste momento servem de abrigo para todas as espécies de animais. Um dos pavilhões tem uma figueira no centro, com cerca de três metros de altura e cinco de diâmetro, que já ultrapassa o portão que dá acesso à rua.
Segundo O MIRANTE apurou, os pavilhões pertenceram a uma grande empresa de transportes.
André Madeira, proprietário da Trincão Pneus, que labora paredes-meias com os edifícios abandonados, lamenta que nada seja feito para resolver o problema que é cada vez mais “um atentado à saúde publica”. O empresário diz a O MIRANTE que já tentou pedir informações para comprar a propriedade, que aparentemente estará indisponível para venda por razões judiciais. “Gostava de ver a situação resolvida porque recebemos dezenas de clientes por dia e não é bom trabalharmos com esta sujeira toda aqui ao lado”, sublinha.