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Vinte milhões para apoiar tratamento e valorização de efluentes suinícolas

O Governo lançou um aviso para apoios a investimentos em infraestruturas de tratamento e valorização de efluentes suinícolas.

O Governo lançou um aviso para apoios a investimentos em infraestruturas de tratamento e valorização de efluentes suinícolas, anunciou, no dia 4 de Junho, o secretário de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Rui Martinho.
“Vamos abrir, no dia 7 de Junho, um aviso para apoiar investimentos com um apoio de 50%. O Ministério da Agricultura atribui a esta medida 20 milhões de euros, que servirá para alavancar cerca de 40 milhões de euros que temos disponíveis, desafiando os agricultores pecuários e todos os envolvidos nesta matéria a que desenvolvam projetos dedicados ao tratamento e valorização de efluentes”, adiantou Rui Martinho, no âmbito da assinatura de um protocolo de cooperação com várias entidades, que se juntaram para a criação da nova rede de Aceleração e Inovação Agrícola (AIA), na prisão-escola de Leiria.

À margem do evento, o secretário de Estado explicou à Lusa que este é um aviso que “nunca tinha sido feito até hoje” e que incide em “vários instrumentos de apoio que contribuam para melhorar a gestão dos efluentes, neste caso agropecuários”.

“O Ministério da Agricultura valoriza a importância socioeconómica para o país e para a região das actividades agropecuárias. A suinicultura tem contribuído para o equilíbrio da nossa balança comercial, tendo tido um crescimento das exportações, em 2020, que corresponderam a 200 milhões de euros”, adiantou, lembrando que este sector é também responsável por “dois mil postos de trabalho”. Considerando que este é um “apoio generoso, superior ao que habitualmente existe”, o governante socialista defendeu que os produtores pecuários “estarão sempre na primeira linha da resolução deste problema e têm essa consciência”.

Por isso, o Governo está a “dar-lhes condições para que possam realizar os investimentos que são necessários”, nomeadamente “ao nível das melhores condições de armazenagem do próprio efluente, na separação do que se chama fase líquida e fase sólida, para permitir um aproveitamento mais racional de uma componente e da outra e melhoria de transporte”.

Rui Martinho sublinhou que o aviso “não impõe nenhuma solução”, deixando ao critério de cada exploração a “situação que entenderem ser a mais adequada, dentro do cardápio que são as soluções que permitem contribuir para resolver este problema”. Apesar de o aviso estar aberto dois meses, a tutela admite “prolongar” se for necessário.

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