Quem escolhe o restaurante David Parque, em Almeirim, para almoçar ou jantar, tem à sua escolha os mais variados pratos, entre os quais, arroz de tamboril, espetadas de lombinhos com gambas, bife à casa ou bife ao “champignon”, mas a Sopa da Pedra é quase inevitável, nomeadamente na altura do Verão, quando há muitos emigrantes ou famílias de férias, a caminho ou de regresso do Algarve.

A Câmara de Almeirim e a Associação de Restaurantes da Sopa da Pedra promoveu o mês de Junho como mês da Sopa da Pedra, como forma de promoção da sopa e da restauração. Fernando David, gerente do restaurante David Parque, concorda com a utilização da famosa sopa como cartão-de-visita e tem muitas histórias para contar.

“Alguns clientes ainda perguntam pela pedra que antigamente ia no fundo da terrina e há mesmo alguns que, na brincadeira dizem que sem a pedra a sopa é falsa”. No empresário tem na sua memória uma reclamação insólita de um cliente relativa à Sopa da Pedra. “Ele reclamou que a sopa não tinha massa”, um ingrediente que não faz parte da receita oficial e certificada que, para além dos enchidos e da carne, apenas prevê o feijão encarnado (feijoca) e a batata nova.

Com esperança que a normalidade regresse, Fernando David diz que, enquanto isso não acontecer, são respeitadas todas as normas de higiene e segurança exigidas e vinca o lema do restaurante. “Procuramos, desde sempre, que os nossos clientes saiam satisfeitos e com vontade de voltar”.