Raquel Pinheiro, gerente do restaurante O Pinheiro, em Almeirim, considera positivas todas as iniciativas, como “Junho - Mês da Sopa da Pedra”, que contribuam para atrair os clientes que têm estado afastados, mas lembra que, no seu restaurante, a Sopa da Pedra é servida todo o ano e tem sempre muita saída.

Ali, como nos restantes restaurantes da cidade, que são membros da Associação de Restaurantes da Sopa da Pedra, este prato é confeccionado segundo a receita original, certificada, e a gerente concorda com aqueles que dizem que ir a Almeirim almoçar e não comer Sopa da Pedra é como ir a Roma e não ver o Papa.

Raquel Pinheiro diz que já não é hábito colocar uma pedra no fundo da terrina, como noutros tempos, mas que a pedra pode ser colocada a pedido do cliente. Quando lhe perguntamos se alguma vez alguém reclamou da Sopa da Pedra diz, com algum humor, que só se for por ficarem muito cheios.

O Pinheiro tem uma ementa diversificada que inclui, por exemplo, costeletas e medalhões de novilho, mas tem também peixe fresco de grande qualidade ou não estivesse o mar a uma hora de distância. Há também garoupa e cabeça da garoupa, espetada de pota, polvo ou bacalhau à lagareiro, entre as especialidades da casa. Para vegetarianos ou vegan há omeletes, saladas variadas e todo o tipo de verduras.

No restaurante, apesar do abrandamento de algumas restrições, continuam a ser respeitados os cuidados de higiene e segurança impostos pelas autoridades de saúde e quem lá vai colaborar. Porque ninguém quer voltar a ser privado da gastronomia e do serviço até porque ali, como refere Raquel Pinheiro, é tradição da casa servir cada cliente como um amigo.