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Câmara de Ourém com a dívida mais baixa dos últimos 20 anos

Contas do município revelam ainda que em 2020 registou-se o maior volume de investimento autárquico dos últimos 16 anos.

O executivo municipal de Ourém aprovou o relatório de gestão e contas do município de 2020 com a abstenção dos vereadores da oposição. Apesar dos efeitos que a pandemia de Covid-19 teve na receita do município a dívida diminuiu cerca de um milhão de euros em relação ao ano anterior, ficando nos 6,6 milhões de euros. O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque (PSD), referiu, em sessão camarária, que este é o valor mais baixo dos últimos 20 anos.

“Foi com zelo e rigor que resultou o equilíbrio financeiro das contas municipais, atingido durante este mandato, sem o qual o município não teria conseguido responder afirmativamente aos desafios impostos pela pandemia de Covid-19 sem deixar de continuar a investir no futuro do concelho”, referiu Luís Albuquerque.
O autarca destacou a execução da receita em 95,3% enquanto o investimento total fixou-se em 13,6 milhões de euros, o que resulta num aumento de 7,2 milhões de euros em comparação com 2019. “É o maior investimento aplicado pelo município nos últimos 16 anos”, sublinhou Albuquerque que está a terminar o primeiro mandato à frente da Câmara de Ourém.

Luís Albuquerque explica que a pandemia teve repercussões nos rendimentos obtidos em 2020: menos 3,7 milhões de euros em rendimentos; quebras de 1,5 milhões de euros nas prestações de serviços; quebras de 817 mil euros no recebimento de impostos e taxas; menos 1,4 milhões de euros nas transferências correntes e em subsídios obtidos. No entanto, o município conseguiu cortar 4,5% em gastos com pessoal.

Oposição diz que maioria não cumpriu orçamento

A oposição socialista apontou as dificuldades que o executivo teve em implementar o orçamento de 2020. Cília Seixo, José Reis e Estela Ribeiro defendem que o orçamento elaborado pela maioria PSD/CDS não foi cumprido e que isso resultou em excessivos saldos orçamentais. “No caso do ano de 2020 há um saldo orçamental positivo de 16,7 milhões de euros, o que nos indica uma grande incapacidade da gestão de processos ou então um consciente adiamento dos investimentos para um tempo mais oportuno, com naturais prejuízos para o desenvolvimento do município e dos seus munícipes”, destacam.

Os vereadores do PS defendem que, do ponto de vista do desenvolvimento, 2020 foi “negativo uma vez que este desenvolvimento está refém de políticas partidárias com objectivos centrados no controlo de ciclos eleitorais”, criticam.

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