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António Joaquim entregou-se para cumprir pena máxima pela morte de Luís Grilo

Condenado vai recorrer para as instâncias nacionais e internacionais para tentar repor a absolvição que foi proferida em primeira instância pelo tribunal de júri.

António Joaquim apresentou-se na sexta-feira, 18 de Junho, num estabelecimento prisional para cumprir os 25 anos de prisão (pena máxima) a que foi condenado pela co-autoria do homicídio do empresário e triatleta Luís Grilo, disse à agência Lusa o seu advogado.

“António Félix Joaquim apresentou-se hoje, ao final do dia, num estabelecimento prisional, no âmbito do cumprimento da pena fixada pelo acórdão do Supremo Tribunal de justiça. Entretanto, irá recorrer para as instâncias nacionais e internacionais para repor a absolvição que foi proferida pelo tribunal do júri do tribunal judicial da comarca de Lisboa Norte [Loures]”, declarou Ricardo Serrano Vieira.

António Joaquim e Rosa Grilo, que mantinham uma relação extraconjugal, foram acusados e julgados pela co-autoria do homicídio de Luís Grilo, marido da arguida, ocorrido em Julho de 2018, na casa do casal, nas Cachoeiras, concelho de Vila Franca de Xira.

Em 3 de Março de 2020, na leitura do acórdão, que decorreu no Tribunal de Loures, o tribunal de júri (além de três juízes, foram seleccionados quatro cidadãos - jurados) condenou Rosa Grilo a 25 anos de prisão pelo homicídio do marido, por profanação de cadáver e por detenção de arma proibida, enquanto António Joaquim foi condenado à pena suspensa de dois anos por detenção de arma proibida, mas foi absolvido da co-autoria do homicídio da vítima.

O Ministério Público recorreu do acórdão quanto ao arguido e o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), por acórdão proferido em Setembro, alterou por completo a decisão do tribunal de júri (tribunal de primeira instância) e também condenou António Joaquim à pena máxima.

As defesas dos arguidos recorreram para o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que, em 25 de Março deste ano, negou provimento aos recursos apresentados, confirmando a decisão do TRL, o qual manteve os 25 anos de cadeia à arguida e condenou o arguido à pena máxima.

No início de Maio, de acordo com alguns orgãos de comunicação social, o consultor forense João de Sousa, ex-elemento da defesa de Rosa Grilo, divulgou uma alegada confissão da viúva do triatleta Luís Grilo, na qual esta diz que terá sido ela a matar o marido com a arma de António Joaquim e assume, igualmente, que a versão de que o marido teria sido morto por angolanos terá sido inventada.

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