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Presidente da Junta do Couço critica mau serviço da Ecolezíria na recolha de lixo
Ortelinda Graça, presidente da Junta de Freguesia do Couço

Presidente da Junta do Couço critica mau serviço da Ecolezíria na recolha de lixo

Município de Coruche confirma que lixo esteve por recolher vários dias mas que se deveu a avaria de viaturas da empresa intermunicipal.

A presidente da Junta de Freguesia do Couço, Ortelinda Graça, considera que a mudança da gestão dos resíduos sólidos da Câmara de Coruche para a Ecolezíria – Empresa Intermunicipal de Resíduos Sólidos foi muito prejudicial para a população. A autarca comunista critica o trabalho da Ecolezíria porque a localidade de Santa Justa esteve sem recolha de lixo pelo menos durante seis dias. O serviço foi retomado depois de O MIRANTE ter publicado uma notícia no seu site diário online.

“Ao início pensamos que iria ser positivo a mudança para a Ecolezíria mas aconteceu exactamente o contrário. Ficamos pior servidos e demos um grande salto negativo. Esta situação prejudica as populações que têm que conviver com o lixo vários dias nos contentores e com o calor aumentam os maus cheiros”, lamenta Ortelinda Graça.

O presidente da Câmara de Coruche confirmou que a falta de recolha de lixo aconteceu em vários pontos do concelho. O socialista Francisco Oliveira acrescentou que contactou a Ecolezíria que lhe explicou o atraso na recolha de lixo se deveu ao facto de terem uma viatura avariada e outra que teve que fazer inspecção.

“Foi um caso pontual e a empresa ainda não tem capacidade financeira para ter mais viaturas ao serviço por isso quando acontecem estas situações atrasa o serviço. O lixo por recolher dá mau aspecto e ninguém gosta de ver mas é uma situação pontual”, sublinhou Francisco Oliveira, referindo que não acha que se tenha perdido qualidade no serviço ao mudar a recolha de resíduos urbanos para a Ecolezíria.

A Ecolezíria é uma empresa intermunicipal de recolha de lixo que começou a trabalhar nos concelhos de Almeirim e Coruche em Fevereiro do ano passado. A empresa, administrada pelo ex-presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes, resulta da transformação da Ecolezíria, que geria o aterro da Raposa (Almeirim). Com o fecho do equipamento a empresa passou a gerir o encaminhamento dos resíduos para o sistema da Resitejo, na Carregueira, Chamusca, e desde 1 de Fevereiro iniciou a recolha, que vai alargar gradualmente a outros municípios da Lezíria.

Como O MIRANTE noticiou em Maio de 2020, um mês após ter entrado em funcionamento o novo sistema de recolha de resíduos sólidos urbanos em Coruche, o número de queixas quanto à qualidade do serviço aumentou entre a população. Em causa estava também o facto dos contentores do lixo se manterem cheios durante vários dias seguidos.

Presidente da Câmara de Coruche apela a civismo da população

O presidente da Câmara de Coruche aproveitou para apelar à população para que não deixe lixo fora dos contentores nem os chamados ‘monos’ junto aos contentores. O município tem um serviço gratuito de recolha de monos como camas, colchões, electrodomésticos, sofás, entre outros, que recolhe directamente em casa das pessoas. “Há um maior número de lixo nos contentores. Temos todos o dever de cidadania de encaminhar o lixo correctamente”, sublinha.

Presidente da Junta do Couço critica mau serviço da Ecolezíria na recolha de lixo

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