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Homenagens mantêm vivo o espírito do Colete Encarnado
Vila Franca de Xira assinalou as festas do Colete Encarnado novamente de forma simbólica com a deposição de flores junto ao monumento ao campino e a inauguração de uma escultura evocativa de José Falcão

Homenagens mantêm vivo o espírito do Colete Encarnado

O primeiro fim-de-semana de Julho é sempre de festa em Vila Franca de Xira com o Colete Encarnado mas este ano, pela segunda vez, os festejos foram meramente simbólicos devido à pandemia.

Para o ano será a 90ª edição e deseja-se um regresso à normalidade.

Em 2022 será a 90ª edição das festas do Colete Encarnado em Vila Franca de Xira e por isso já toda a comunidade deseja um regresso à normalidade para poder celebrar convenientemente a efeméride. Isso mesmo é o que espera também Alberto Mesquita, presidente do município, depois de dois anos em que o evento foi um momento meramente simbólico por causa do novo coronavírus.

“É realmente um momento triste não podermos ter a festa que toda a nossa gente queria ter mas face à evolução recente da pandemia acreditamos que tomámos as decisões certas para salvaguardar a saúde de todos”, explicou o autarca na manhã de sábado, 3 de Julho, durante a deposição de uma coroa de flores junto ao monumento ao campino.

Alberto Mesquita foi novamente acompanhado na ocasião pelos campinos João Inácio, Luís Miguel e José Mimoso. Poucos moradores assistiram à cerimónia respeitando dessa forma o pedido do município para evitar ajuntamentos.

A manhã de Colete Encarnado ficou marcada também pela inauguração da escultura de homenagem ao matador de toiros José Falcão, situada em frente ao Ateneu Artístico Vilafranquense e no início da rua que tem o nome do toureiro, falecido em 1974 numa praça de toiros em Espanha na sequência de uma colhida grave. “O legado de José Falcão é imortal e perdurará para sempre em Vila Franca de Xira. Faz parte da nossa galeria de notáveis e constitui-se como figura mítica vilafranquense”, elogiou João Santos, presidente da Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira.

A estátua é da autoria do escultor espanhol Alberto Gérman e com esta nova escultura o município mantém a ambição de homenagear todos os matadores de toiros que marcaram as últimas décadas da festa brava.

A cidade já conta com bustos de José Júlio e Mário Coelho. Agora, até Outubro, garante Alberto Mesquita, deverá ser inaugurada a escultura de outro matador da cidade, Victor Mendes. “Apesar das dificuldades Vila Franca de Xira não esquece a sua festa maior. Queremos fazer jus à memória destes homens que tanto fizeram pelo nome de Vila Franca de Xira”, destacou Alberto Mesquita.

O sobrinho de José Falcão, Miguel Falcão, disse a O MIRANTE que a homenagem é muito sentida e que o tio ficaria orgulhoso. “É uma homenagem merecida a um filho da terra. Estamos muito contentes e queremos agradecer à câmara por estes momentos que nos tem proporcionado. Há muitos interesses contra a tauromaquia, isso é claro. A tauromaquia não está na moda, está em risco e é nestes momentos que temos de mostrar a nossa força e defendermos a nossa cultura com toda a garra”, frisa.

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