Pedro Jóia vence Prémio Carlos Paredes 2020 com álbum “Zeca”
O galardão foi instituído em 2003 pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.
O Prémio Carlos Paredes 2020, instituído pela Câmara de Vila Franca de Xira, foi atribuído ao álbum “Zeca”, de Pedro Jóia, anunciou a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).
O prémio, com o valor pecuniário de 2.500 euros, tem como júri o escritor José Jorge Letria, presidente da SPA, o autor Pedro Campos, administrador da SPA, e os músicos Renato Júnior e Rui Filipe.
Esta é a segunda vez que Pedro Jóia é distinguido com este galardão uma vez que, em 2008, o recebeu pelo álbum “À Espera de Armandinho”. Em declarações à agência Lusa, nas vésperas da saída do álbum “Zeca”, Pedro Jóia apontou José Afonso (1929-1987) como “uma referência”, sendo este um projecto no qual “pensava há muito”.
A decisão de gravar o álbum foi incentivada pelo músico Fausto, que tocou com José Afonso e que lhe terá afirmado que “José Afonso iria gostar muito”, contou Jóia. Acrescentou que o “principal desafio foi manter a verdade da música do Zeca, mantendo a sua simplicidade, sem artifícios e não a ornamentar demasiado, guitarristicamente”.
O Prémio Carlos Paredes foi instituído em 2003 pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e tem como objectivo homenagear o músico Carlos Paredes (1925-2004), distinguindo “trabalhos discográficos de música, nomeadamente a de raiz popular, que tenham sido editados no ano anterior a cada edição”, segundo a autarquia.
O ano passado o prémio foi atribuído à Companhia do Canto Popular, pelo álbum “Rebento”.