Boato de desfalque ensombra membro do gabinete do presidente da Câmara de Ourém
Na última sessão da Assembleia Municipal de Ourém o líder da bancada do PS, Nuno Batista, colocou uma pergunta ao presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque que ficou sem resposta.
Na última sessão da Assembleia Municipal de Ourém o líder da bancada do PS, Nuno Batista, colocou uma pergunta ao presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque (PSD/CDS), que ficou sem resposta mas que ensombra a figura de um elemento que ocupa um cargo no gabinete de Albuquerque. Nuno Batista questionou sobre se tinha sido informado que um dos elementos do seu gabinete terá, alegadamente, feito um desfalque numa associação de que foi dirigente.
Luís Albuquerque fugiu inicialmente à pergunta acusando Nuno Batista de fazer insinuações, acrescentando que o PS de Ourém merece muito mais do que este tipo de intervenções. “A sua presença na assembleia municipal foi quase sempre para levantar suspeitas. Lamento o teor das suas perguntas e há-de ter a resposta nas urnas porque não é isto que os eleitores querem”, sublinhou. O autarca afirmou não se pronunciar sobre a vida privada das pessoas, por muito amigo que seja, como não se pronuncia em público sobre as associações do concelho.
Na origem da pergunta de Nuno Batista está um boato que corre há algum tempo em Ourém e, sobretudo, em Fátima. As pessoas não falam publicamente sobre o assunto mas sabe-se que corre o boato que terá havido problemas financeiros numa associação de Fátima enquanto esse membro do gabinete de Albuquerque desempenhou o cargo de tesoureiro da colectividade. Na altura, O MIRANTE falou com os visados que sempre negaram a situação mas nunca houve esclarecimentos cabais sobre o assunto e a polémica continua a ensombrar a equipa do presidente da Câmara de Ourém.