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Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alverca recomeça a ganhar ânimo
Carlos Sousa é presidente da direcção da Associação de Reformados, Pensionistas e idosos de Alverca do Ribatejo desde 2018

Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alverca recomeça a ganhar ânimo

A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alverca (ARPIA) esteve inactiva quase um ano e meio devido à pandemia. Para já, só os ensaios do grupo de cavaquinhos é que vão ser retomados.

A Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alverca (ARPIA) vai reiniciar a sua actividade com o grupo de cavaquinhos, composto por 12 elementos. Um primeiro passo para reabrir aos poucos as outras actividades que estão suspensas há quase um ano e meio devido à pandemia. O presidente da direcção, Carlos Sousa, conta a O MIRANTE que já há utentes desejosos de regressar à ARPIA, que tem cerca de 500 sócios e várias actividades.

Carlos Sousa considera a ARPIA, não como um centro de dia mas, como um espaço disponível para todas as idades, só que mais “direccionado para os idosos e para a promoção do convívio entre eles”. A actividade que antes da pandemia era mais concorrida era a de ginástica, que tem cerca de 70 pessoas. Para retomar as aulas vai ser necessário dividir os alunos em vários grupos, o que obriga a uma maior logística. Antes da pandemia a associação era frequentada diariamente por 40 utentes, que se juntavam para conversar, jogar às cartas ou confeccionar refeições para distribuir aos idosos mais carenciados.

A associação está a trabalhar para ficar com o edíficio onde está instalada no centro da cidade, desde a sua fundação, em 1992, como Comissão de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alverca e em 2007 como associação. O imóvel pertence ao Estado e vai ser comprado pela Câmara de Vila Franca de Xira para ser cedido à associação. A requalificação do espaço, incluindo a sua ampliação, vai ser financiada em 80% pela autarquia. Para além da autarquia, a ARPIA tem ainda um apoio anual da União de Freguesias de Alverca do Ribatejo e Sobralinho e do INATEL.

O enfermeiro que gosta de tocar cavaquinho e guitarra portuguesa

Carlos Sousa, de 64 anos, é presidente da direcção da ARPIA desde 2018. Este ano termina o primeiro mandato e vai recandidatar-se a mais um. Confessa que a associação lhe rouba muito tempo, mas quer ficar mais três anos, não só porque “não há ninguém” que o queira suceder, mas também porque gosta do que faz e não quer que a instituição acabe, porque a considera “fundamental para os idosos que vivem em Alverca, que não têm nenhum espaço na freguesia onde possam conviver”.

O dirigente é enfermeiro na Clínica S. João de Deus, em Lisboa, e vai à ARPIA todos os dias, quando regressa da capital. Carlos Sousa também faz parte do grupo de cavaquinhos e também toca também guitarra portuguesa. Antes de ir trabalhar, gosta de ir correr junto ao rio, em Alverca ou em Vila Franca de Xira, e faz questão de participar todos os anos na Corrida das Lezírias e noutras provas semelhantes.

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