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Aulas de yoga à beira do Tejo atraem praticantes de várias gerações
Todas as semanas há aulas de yoga junto ao rio Tejo em Vila Nova da Barquinha

Aulas de yoga à beira do Tejo atraem praticantes de várias gerações

O MIRANTE foi pisar a relva à beira Tejo, em Vila Nova da Barquinha, onde acompanhou uma aula de yoga. São cada vez mais os que não dispensam esta prática milenar, que faz bem ao corpo e à mente, em busca de melhor qualidade de vida.

Eugénia Silva, 70 anos, Antónia Sousa, 60 anos, e Cidália Freitas, 42 anos, são três dos cerca de 20 alunos que escolhem, todas as semanas, o parque ribeirinho de Vila Nova da Barquinha para a prática de yoga.

Eugénia Silva é uma das mais velhas do grupo. Praticante há cerca de seis anos não tem dúvidas de que entrar no mundo do yoga foi das melhores coisas que fez. “Trouxe-me alegria, convívio e fisicamente foi muito bom. Consigo fazer coisas que já não conseguia, como apanhar algo do chão. A minha saúde está muito melhor”, assume a aluna, dizendo em tom de brincadeira que “deu para esticar muito do que já tinha encolhido”, enquanto leva as mãos aos pés sem qualquer dificuldade.

As suas colegas, que também praticam há cerca de seis anos, vão concordando com Eugénia Silva. Antónia Sousa afirma mesmo que agora tem mais qualidade de vida. Cidália Freitas diz que o yoga é indispensável na sua vida, uma ferramenta que utiliza não só para o físico como para a mente, salientando que qualquer pessoa o pode praticar pois os exercícios são adaptados à condição física de cada um.

As mulheres continuam em maioria, mas aos poucos os homens vão sendo também conquistados por esta prática ancestral nascida no Oriente. Prova disso são os poucos que vão marcando presença nas aulas da professora Fátima Passos.

Yoga é terapia para o corpo e a mente

Fátima Passos tem 61 anos e pratica yoga há 20. Resolveu formar-se na área e começar a dar aulas há cerca de sete anos. Após explicar a O MIRANTE que existem vários tipos de yoga, diz que se identifica mais com o Yoga Lu Jong, uma prática tibetana, directamente ligada à medicina. “Trabalha essencialmente a nossa coluna, onde cada exercício foi concebido para aplicar em determinada parte do corpo”, diz.

Desbloquear a coluna e as vértebras ajuda a que os praticantes se sintam mais leves. “Isto vai aliviar as dores físicas proporcionando um bem-estar geral”, salienta Fátima Passos. Muitas pessoas chegam às aulas com patologias relacionadas com dores na cervical, na zona dorsal e lombar. Dores que, em certos casos, estão associadas ao stress. “O yoga vai ajudar em tudo isto, principalmente se também trabalharmos a parte da respiração”.

A professora deixa claro que a ideia de que esta é uma prática dispendiosa está completamente errada. “Pelo menos o yoga que pratico e dou é sempre ‘low-cost’”. O principal objectivo é mesmo que todos possam praticar com o intuito de serem pessoas mais felizes. É também por isso que, para Fátima Passos, o importante é que as pessoas convivam, conversem, descomprimam e se sintam bem depois de um dia de trabalho.

Yoga Lu Jong tem certificação internacional

Introduzida no Ocidente por Tulku Lobsang, é uma prática considerada internacional uma vez que todos os professores têm de realizar uma certificação de dois em dois anos. Tulku Lobsang recebe, assim, todos os gurus, na Alemanha, para que o próprio possa confirmar que os ensinamentos milenares estão a ser transmitidos na integra e de forma correcta.

O Yoga Lu Jong é um dos vários géneros praticados no Ocidente e, como em muitos outros, o objectivo passa por dar equilíbrio físico e mental a quem o pratica. Com origem tibetana e directamente ligado à medicina, trabalha patologias relacionada com a coluna, considerando-a a bateria do nosso corpo.

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